terça-feira, 24 de março de 2009

A QUEDA DE FERNANDO COLLOR DE MELO

VIVI NO PERÍODO DO PRESIDENTE COLLOR DE MELLO. VI COM EMPOLGAÇÃO A EXPECTATIVA DA SOCIEDADE BRASILEIRA EM TER COMO PRESIDENTE UM HOMEM QUE TINHA TODAS AS CARACTERÍSTICAS PARA TIRAR O BRASIL DO ATRASO.

ELE TINHA O TIPO DE SUPER-HEROI, CONSIDERADO BONITO, JOVEM, INTELECTUAL, DE FAMILIA TRADICIONAL, MAS VINDO DA SOFRIDA REGIÃO DO NORDESTE, BEM FALANTE E COM UMA METEÓRICA CARREIRA POLÍTICA QUE FICOU CONHECIDA PELA “CAÇA AOS MARAJÁS”.

EM MEIO A UMA CAMPANHA POLÍTICA DO TIPO QUE CRIOU COMOÇÃO NACIONAL, GANHOU AS ELEIÇÕES CONTRA O MAIOR SÍMBOLO VERMELHO DA EXTINTA UNIÃO SOVIÉTICA, O EVENTUAL CONSPIRADOR DA NAÇÃO BRASILEIRA, LULA, A “ESTRELA VERMELHA”.




LOGO QUE ASSUMIU O PALÁCIO DA ALVORADA, ENTRANDO PELA PORTA DA FRENTE, COLLOR TOMOU ATITUDES IMPOPULARES E RADICAIS VISANDO COMBATER O GRANDE VILÃO DO BRASIL DURANTE A DÉCADA DE 80, A INFLAÇÃO.

AS POUPANÇAS FORAM CONFISCADAS, OS PREÇOS CONGELADOS O DINHEIRO CONTROLADO, MAS O GIGANTE DA INFLAÇÃO NÃO CONSEGUIU SER DOMANO...

COLLOR GOVERNAVA COM O CORAÇÃO, MAS TAMBÉM COM A ARROGÂNCIA DAS MEDIDAS PROVISÓRIAS E DESPREZAVA O INIMIGO PÚBLICO NÚMERO UM: “O CONGRESSO NACIONAL”, OS ETERNOS ESCANDALOS DE MARACUTAIS DOS DEPUTADOS SÃO FONTES INESGOTÁVEIS INSPIRADORAS DOS HUMORISTAS.

MAS O CONGRESSO É UM PODER CRIADO PELA DEMOCRACIA, É CONSTITUCIONAL E LEGAL, E O FERNANDO COLLOR DEVERIA SABER QUE NÃO ERA SABIO DESDENHAR DAQUELES QUE TINHAM PODERES PARALELOS AO DO PRESIDENTE, AINDA QUE EM OUTRA ESFERA.

UMA SIMPLES REFORMA NO JARDIM E UM CARRO DESPROVIDO DE TECNOLOGIA INOVADORA, ATÉ PODEMOS CLASSIFICÁ-LO DE FEIO: UM FIAT ELBA. ESTES FORAM OS ELEMENTOS QUE LEVARAM A QUEDA DE COLLOR.

SE O TESOUREIRO DO SEU PARTIDO, O PAULO CÉSAR FARIAS TINHA UMA SOBRA DE CAIXA DE CAMPANHA, ISSO É CAFÉ PEQUENO PERTO DO QUE O CONGRESSO FAZ COM O DINHEIRO PÚBLICO, COM APROVAÇÃO ORÇAMENTÁRIA LEGAL!!!!

O CONGRESSO TEM O PODER DE TORNAR O IMORAL LEGAL! ESTE PODER O COLLOR NÃO PODIA DESPREZAR. EU LI O LIVRO BIOGRÁFICO DE COLLOR E PERCEBE-SE QUE O JORNALISTA QUE ESCREVEU O LIVRO VIVIA NOS MEADROS DO PODER E ESTE DEMONSTRA QUE O ERRO DE COLLOR FOI DESPREZAR OS DEPUTADOS, NEM NA ÚLTIMA HORA O COLLOR FOI CAPAZ DE OFERECER UMA BARGANHA, CARGOS, VANTAGENS E OUTROS MEIOS “POLITIQUEIROS” PARA QUE FOSSE EVITADA SUA CASSAÇÃO.

COLLOR CONFIOU TAMBÉM NO POVO, E AS MASSAS NÃO SÃO CONFIÁVEIS, UM GRITO NO MEIO DA MULTIDÃO E A “MANADA” PODE DEBANDAR PARA UM LADO E NÃO TEM QUEM CONSIGA DETER UM ESTOURO DE BOIADA.

A IMPRESSA, O CONGRESSO INCITOU O POVO E O POVO INFLAMADO FORAM AS RUAS PEDIREM O IMPECHEMANT.

COLLOR FOI EXPULSO E ESCORRAÇADO DO PALÁCIO DA ALVORADA, ESQUECIDO PELOS SEUS PARTIDÁRIOS PORQUE NA POLÍTICA NÃO DÁ PARA TRILHAR UMA CARREIRA SEM “COMPARSAS”, OU “COMPANHEIROS”.

CERCA DE DEZ ANOS DEPOIS, LULA, A “EX-ESTRELA VERMELHA”, NÃO MAIS REPRESENTAVA UM PERIGO PARA O OCIDENTE CAPITALISTA. LULA APRENDEU A SER MAIS NEOLIBERAL QUE OS PMDBISTAS. LULA APRENDEU QUE NÃO É COM IDEAIS RADICAIS QUE SE ESTABELECE O PODER, MAS COM PACIÊNCIA, CONVERSA, DIÁLOGO, SUPORTANDO AFRONTAS E COM HUMILDADE QUE O PODER É MANTIDO.

PELO MENOS EU VI NA HISTÓRIA DO LULA 100 VEZES MAIS ESCANDALOS ENVOLVENDO O SEU GOVERNO DO QUE O GOVERNO DE COLLOR, MAS AS PESQUISAS DE OPINIÃO SEMPRE APONTAVAM A POPULARIDADE DO PRESIDENTE AUMENTANDO.

O CHURRASQUEIRO DO PRESIDENTE ESTAVA ENVOLVIDO EM MAZELAS, O IRMÃO DO PRESIDENTE ENVOLVIDO EM EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIOS, O CHEFE DA CASA CIVIL EM CORRUPÇÃO, O PARTIDO ESPESTIADO DE BANDIDOS, TODOS EM VOLTA DO PRESIDENTE ESTAVAM SUJOS E CHEIRANDO A FOSSA, MESMO ASSIM O PRESIDENTE LULA DISSE: “EU NÃO SABIA”. E AINDA ASSIM, NEM MESMO SE COGITOU A SUA CASSAÇÃO DE PRESIDENTE...

O TOTALITARISMO E ARROGANCIA DE COLLOR O DERRUBARAM, AO CONTRÁRIO DO LULA, QUE SUPORTOU AFRONTAS INTERNAS E EXTERNAS COMO OS LOUCOS APRENDIZES DE DITADORES DA SUB-AMERICA DO SUL, LULA SOUBE ABRAÇAR OS INIMIGOS E TRAZÉ-LOS PARA O SEU LADO.

A HISTÓRIA QUE NOS FOI PASSADA É QUE O GOVERNO COLLOR FOI MAIS HONESTO QUE O GOVERNO DE LULA. MAS NÃO BASTA SOMENTE SER HONESTO PARA TER ÊXITO NA POLÍTICA.

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