QUILOMBO
O vocábulo quilombo durante muito tempo foi tido
como forma brasileira de um termo angolano, kilombu
(em quimbundo, o principal Idioma de Angola, quer
dizer, ‘acampamento’, ‘aldeia’, ‘arraial’). No entanto,
os modernos estudos brasileiros sobre o assunto têm
demonstrado que o quilombo angolano desempenhava
um papel totalmente contrário ao do quilombo
brasileiro. [...] o quilombo angolano apresentava-se
como um instrumento de tráfico negreiro na África,
ao contrário do brasileiro que foi sempre um pólo de
resistência à escravidão.
(AZEVEDO, Antonio Carlos do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 329.)
QUILOMBOS
Mas a perseguição e punições violentas não foram,
de modo algum, suficientes para impedir as fugas,
e os quilombos se multiplicavam por todas as províncias.
Os negros fugidos procuraram, em geral, sítios
de difícil acesso para se esconderem, tais como
matas ou morros, embora não se afastassem demais
das povoações...
(LIMA, Lana Lage da Gama. Rebeldia negra e abolicionismo. Rio de Janeiro, Achiamé,
1981, p. 29.)
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