sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SOCIEDADE AÇUCAREIRA

SOCIEDADE AÇUCAREIRA

O texto a seguir eu copiei do Curso de Licenciatura em História da Unimes na disciplina de História do Brasil e descreve bem e de forma sucinta a sociedade açucareira que predominava no Brasil no século XVII.


Na sociedade açucareira tudo girava em torno do engenho.
As cidades eram pequenos centros (vilarejos) onde moravam
alguns funcionários da coroa portuguesa e alguns
profissionais liberais como comerciantes e artesãos. Nas cidades havia
também a Igreja principal e as casas dos grandes fazendeiros — habitadas
apenas em épocas especiais dos anos.












Em uma propriedade rural açucareira tradicional havia: a
casa grande que era a residência do senhor de engenho, de
sua família e escravos domésticos e que era também a sede
administrativa do engenho; a capela, que era o lugar onde se realizavam
as celebrações religiosas; a senzala, que era a moradia dos escravos; e a
casa do engenho, propriamente dito, onde se produzia o açúcar. Mas na
propriedade também existiam moradias para os empregados de confiança
e para os agregados que serviam ao senhor e prezavam pela manutenção
da fazenda como artesãos, carpinteiros, ferreiros. Assim, todos que trabalhavam
no engenho moravam

2 comentários:

  1. O que seria dessa sociedade escravocrata, se não houvesse a agricultura de subsistência, praticada por homens livres, que ajudou bastante nessa época.

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  2. também tinha :
    A sociedade brasileira dos séculos XVI e XVII estava dividida em dois grupos principais: senhores e escravos.
    O engenho era um mundo mais ou menos fechado, onde a vida das pessoas estava submetida às ordens e autoridade do senhor de engenho.
    Os senhores de engenho eram portugueses ricos que se dedicavam à produção e ao comércio do açúcar. Sua autoridade não se limitava apenas à propriedade açucareira, estendia-se por toda a região vizinha, vilas e povoados, através de sua participação nas câmaras municipais.
    Os escravos trabalhavam nas plantações, na moenda, nas fornalhas e nas caldeiras. Era comum os escravos perderem a mão ou o braço na moenda. Em muitos engenhos, próximos à moenda havia um pé-de-cabra e uma machadinha para amputar o membro dos escravos acidentados.
    Entre esses dois grupos opostos, havia uma camada intermediária de pessoas que serviam aos interesses dos senhores. Como: alguns poucos trabalhadores assalariados (feitores, mestres de açúcar, purgadores etc.); os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio); padres; alguns funcionários do rei; alguns raros profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros).
    São características dessa sociedade:
    O patriarcalismo: o senhor do engenho era o patriarca (chefe), que concentrava em suas mãos o poder econômico, político e ideológico (isto é, da formação das idéias dominantes).
    O ruralismo: o campo era o centro dinâmico dessa sociedade.
    A estratificação social: era uma sociedade dividida em camadas bem definidas, sendo muito raro alguém conseguir ascender na posição social. Não havia a possibilidade do escravo chegar à condição de senhor ou do senhor descer à posição de escravos.

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