DIFERENÇAS ENTRE AS COLONIAS NAS AMÉRICAS
INTRODUÇÃO
Com bem sabemos, os ingleses colonizaram a América do Norte, enquanto espanhóis e portugueses dividiram o restante da América do Sul no Tratado de Tordesilhas. Hoje a América de Norte, colonizada por protestantes, sub-existe politicamente pelos países do Canadá e dos Estados Unidos. A colonização mais ao sul, de tradição católica, se fragmentou em mais de duas dezenas de países.
COLONIZAÇÃO PELA INICIATIVA PRIVADA E ESTATAL
Uma das diferenças entre os dois tipos de colonização se deu pela forma. Enquanto os ingleses por meio da concessão real designou duas empresas privadas para a tarefa de colonização, uma a Companhia de Londres e a outra a Plymonth. Os franceses colonizaram o Canadá com o esforço pessoal de Wakefied que elaborou teorias sobre a colonização e que criou a empresa North American Colonial Association of Ireland. Os portugueses e espanhóis realizavam a colonização como empreendimento estatal. No caso do Brasil, a Coroa Portuguesa estabeleceu capitanias hereditárias visando assentar colonos e impedir que as Terras fossem invadidas, estabelecendo colônias em toda a faixa litorânea
PRODUÇÃO PELO TRABALHO LIVRE E ESCRAVO
Enquanto os puritanos, grupos de protestantes perseguidos da Inglaterra se instalavam na América do Norte com ideais de liberdade, de livre comércio e de trabalho assalariado, os católicos tanto no Sul dos Estados Unidos como do restante do continente americano, exploravam a mão de obra escrava, oriunda dos negros trazido da África.
IDEOLOGIAS PROTESTANTES E CATÓLICAS
Os protestantes em sua história sempre lutaram por liberdade desde a Reforma Protestante onde buscaram liberdade de culto e por isso muitos fugiram para a América do Norte, buscando este ideal, não era de surpreender que no Novo Continente buscassem autonomia e serem senhores do seu destino.
Já na América do Sul, os portugueses e espanhóis de religião católica, vieram para cá buscar riquezas através da exploração tanto de recursos naturais como de mão-de-obra escrava. Governo e Igreja chegaram à América centro-sul buscando mais poder, diferente dos protestantes que colonizaram o norte que queria liberdade e autonomia.
MODELO ECONOMICO CAPITALISTA E OPRESSÃO ESTATAL
Enquanto os colonizadores do Norte da América desenvolviam a agricultura, a pecuária, a indústria, o comércio, os colonizadores do centro-sul implantavam monoculturas e taxações e controle estatal que emperravam o progresso.
CANADÁ
O Canadá é um capítulo a parte, porque esta região bem ao Norte da América foi colonizada pelos franceses e estes chegaram a América bem depois dos portugueses, espanhóis e ingleses. Os franceses tiveram muitos problemas internos, envolvidos em guerras interna devido o conflito religioso entre católicos e protestantes-calvinistas. Quando chegaram a América tentaram invadir o Rio de Janeiro e a Flórida em campanhas más sucedidas, restaram às regiões geladas onde hoje está o Canadá, ali foram em busca de pedras preciosas e a exploração de pele.
RESISTÊNCIA E CONFLITOS NA AMÉRICA
Durante a colonização houve resistências e os espanhóis violentamente destruíram os impérios Iscas e Astecas na América Central, para só então colonizar o Sul. Os portugueses também tiveram problemas em submeter os índios a cultura e governo da Coroa Real e os ingleses logo na primeira colônia em Virgínia estavam cercados por cerca de 30 mil índios
PRETEXTOS CATEQUISTAS
O Vaticano apoiou as campanhas colonizadoras de conquista da América sob o pretexto que as Coroas espanhola e portuguesa iriam catequizar os nativos, mas o que predominou foram os abusos, massacres, explorações e escravidão. Havia padres com cem escravos!!!
IDIOMAS
Apesar de portugueses, franceses, ingleses e espanhóis chegarem na América e encontrarem nativos em todo o território, estes não representaram grandes problemas na empreitada de colonização e vorazmente impuseram suas culturas, religiões e idiomas em todo o continente. Um dos destaques para a questão da imposição lingüística dos europeus na América é que os idiomas latinos (português, espanhol e francês) e o anglo-saxão existiam na forma escrita e não somente falada o que serviu também como alavanca para perpetuar estes idiomas. Das línguas faladas na antiga América somente resiste sofrivelmente algumas línguas em regiões isoladas e mantidas a duras penas para que não se apague este vestígio pré-colombiano.
No norte da América predomina o idioma inglês e francês e na América Centro-Sul o idioma espanhol e português.
LATIFÚNDIOS E PEQUENAS PROPRIEDADES
Enquanto na maior parte da América Centro-Sul, os portugueses e espanhóis estabeleciam produção agrícola em grandes propriedades visando à produção de bens para o mercado externo. No Norte, a colônia inglesa povoava o interior visando o mercado interno.
CONCLUSÃO:
Várias motivações estavam embutidas na conquista da América, razões religiosas, econômicas e políticas, se por um lado a Igreja Católica queria expandir o número de fiéis, os protestantes buscavam liberdade. Os reinos europeus entraram na competição de conquistas ultramarinas para garantir novos mercados e não ficarem para trás. Muita gente veio para a América devido à pobreza em que viviam na Europa, outros queriam as riquezas da América. Chegamos no século XXI com diferenças sociais abismais que tiveram raízes no período da colonização. Ao longo da história das Américas, os Norte-Americanos sempre foram capitalistas e a América Latina se perdeu em ideologias retrógadas marxistas e revoluções alucinógenas que travou o desenvolvimento de vários países no Centro-Sul.
REFERÊNCIAS:
http://www.historianet.com.br/ acesso 25/09/2010
http://www.portalsaofrancisco.com.br acesso em 25/09/2010
http://www.biographi.ca acesso 25/09/2010
http://www.claseshistoria.com, acesso 25/09/2010
www.digitalhistory.uh.edu, acesso 25/09/2010
http://www.brasilescola.com, acesso, 25/09/2010
http://br.answers.yahoo.com, acesso 25/09/2010
En tant que Brésilien, j'ai essayé de rassembler des informations sur l'origine et l'histoire de notre peuple, donner mon opinion sur les événements qui ont marqué notre histoire. Mes plaintes sont beaucoup plus frappant parce que je vais vous parler de mon propre peuple, où j'ai vécu toute ma vie au Brésil et au vu de ses transformations historiques (par l'historien Valdemir Mota Menezes)
sábado, 25 de setembro de 2010
ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL
O texto abaixo foi extraido do fórum de discussão da Unimes Virtual na postagem de Valdemir Mota de Menezes esclarecendo sobre a escravidão no Brasil colonial.
--------------------------------------
Olá professor e colegas,
Como previ, meus posicionamentos sobre Zumbi ainda que compartilhado por alguns seja odioso para outros, mas procurarei explanar com mais detalhes sobre o que escrevi acima.
ADJETIVO VILÃO PARA ZUMBI
Pressuponho que o professor Wesley tenha se preocupado com a ADJETIVAÇÃO acima que coloquei para expressar a qualidade de Zumbi. Minha fundamentação teórica para empregar esta palavra é que o adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. ( http://www.soportugues.com.br). Quanto ao adjetivo empregado VILÃO:
“A palavra vilão tinha o significado original de habitante de uma vila; devido ao preconceito que as pessoas da época tinham contra os pobres, que moravam nas vilas, a palavra vilão foi desenvolvendo, pouco a pouco, o sentido de grosseirão, malvado. (http://www.filologia.org.br)
Zumbi foi vilão sim, porque deu um golpe de “Estado”, matando seu tio Ganga Zumba à traição para assumir o poder. Este negócio de matar os outros, até mesmo os seus parentes para tomar o poder, pode não ser nada para os “de esquerda”, mas para mim é coisa de vilão e até retifico meu adjetivo para algo mais adequado: BANDIDO.
ESCRAVIDÃO E ESCRAVIZAÇÃO
O professor Wesley orientou nos seguintes termos: “devemos procurar uma analise critica pautada por argumentos embasados em referenciais teóricos.” Seguindo esta orientação informo que usei a terminologia ESCRAVIDÃO indistintamente para se referir as instituições e práticas análogas à escravidão conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas, em Genebra na Suíça, no ano de 1956.
Convenção Suplementar Sôbre Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das Instituições e Práticas Análogas & agrave; Escravatura (1956), aprovada pelo governo brasileiro conforme DECRETO Nº 58.563 – DE 1º DE JUNHO DE 1966, publicada pelo excelentíssimo presidente da República H. Castello Branco(governo militar), em Brasília, 1º de junho de 1966; 145º da Independência e 78º da República. Desta forma quero ater-me ao conceito acadêmico e legal sobre escravidão E PRÁTICAS ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO. Portanto o que Zumbi praticou foi escravidão. É até engraçado que existe uma gravura de um negro se ajoelhando aos pés de Zumbi e os idólatras de Zumbi dizem: “Vejam como Zumbi era admirado pelos negros?! – Mentira! Era um negro escravo tendo que prestar compulsoriamente deferência ao seu senhor!
André Pêssego, escritor do Portal Capoeira tentando negar a escravidão praticada por Zumbi, disse:
“Só tem sentido alguém escravizar alguém se o excedente de produção do escravo for superior ao que ele consome, como não havia noções de acumulação, entre negros e índios, não podia haver interesse em escravizar uma ou um grupo de pessoas”
Outra mentira dita pelos “Zumbiteros”, como a citada acima. Na verdade a escravidão não exige necessariamente acumulação de riquezas, mas servidão. Muitos senhores de escravos possuiam escravos para os serviços domésticos e não com fins de produção.
Escravidão é em suma a condição de servidão e escravização é o ato de tornar outro escravo. Zumbi escravizava e submetia seus patriotas africanos a escravidão, assim ele era um verdadeiro: “Joaquim”, “Manoel”, “Bonifácio”, “Pedro”, um “sinhorzinho” português.
QUEM ESCRAVIZAVA OS NEGROS NA ÁFRICA?
A colega Maria Aparecida Fernandes Silva questionou uma das minhas fontes de pesquisa para falar de Zumbi onde entre outras coisas afirmamos que os negros foram escravizados por negros na África para serem comercializados com os portugueses que por sua vez alimentava o mercado de mão-de-obra no Brasil colonial. Bom, eu sou contra a escravidão racial, ainda que seja a favor da escravidão na prática de execução penal, pois quem rouba um carro e é preso deveria ser escravizado por tempo fixo para indenizar a vítima. Mas o mundo dito “moderno” optou por este modelo, então agüente...
Quanto ao site homemculto ter dito que os negros eram escravizados por negros, ele apenas estava reproduzindo a história comprovada por muitos documentos de transação comercial de escravos.
“Os negros eram vendidos pelos seus sobas - chefes de tribos africanas - aos portugueses, e trazidos para o Brasil vindos da costa e da contra costa da África.” (www.vivabrazil.com)
Não adianta pintar os portugueses de “demônios” e os negros de coitadinhos. Não haveria escravidão de negros no Brasil se certos negros da África não tivessem escravizados seus irmãos de raça e os vendessem como mercadorias aos portugueses. Naquela época não somente brancos, mas também CHEFES TRIBAIS AFRICANOS se beneficiaram na escravidão de negros.
“O comércio esclavagista causou também o aparecimento de novos estados de carácter mercantilista, como no caso de Angola no início do século XVI, quando se estabeleceu o reino Ngondo, inicialmente tentando não se envolver no comércio de escravos. Quando Nzinga Mbandi Ngola (1581-1663) ascende ao poder, negoceia com os portugueses um pacto de não agressão a troco da venda regular de escravos e a conversão ao Cristianismo, edificando um estado mercantilista que se tornou uma base importante de exportação de escravos no tráfico Atlântico. (www.buala.org/pt)
TEOR ACADÊMICO OU PROVOCAÇÃO RACISTA?
A colega Maria Aparecida Fernandes Silva mais uma vez questionou-me sobre as motivações da minha postagem a qual respondo assim:
Gosto de debate onde as pessoas discutem doutrinas, dogmas, leis, e ideologias, se não gostasse de pensar seria uma “rã” ou um protozoário. Mas meus questionamentos são voltados sempre em busca da verdade real, pessoalmente odeio a hiprocrisia e não tenho sinceramente nenhuma crença ou posicionamento íntimo que me diga que os negros sejam inferiores biologicamente, moralmente, intelectualemente ou espiritualmente em relação a qualquer outra etnia. Não vejo razão porque algumas pessoas me acham racista a não ser pelo fato de discordar dos contos de fada que estes movimentos de CONSCIÊNCIA NEGRA tentam vender para a população sem instrução.
Se os movimentos “afrodescendentes” querem despertar o orgulho de ser negro, ótimo! Mas não criem mentiras e não distorçam a história.
POR QUE OS BRANCOS COMPRAVAM ESCRAVOS?
Pelo Mesmo motivos que os chefes tribais negros da África vendiam os seus irmãos negros. A relação entre os portugueses e os sobas é a mesma que existe entre o ladrão e o receptador. Se não existisse ladrão não haveria receptador e se não existisse receptador não haveria ladrão. Em suma: São farinhas do mesmo saco. Negros e brancos foram igualmente responsáveis pela escravização étnica. A diferença é que os portugueses produziram riquezas com a escravidão e os chefes tribais gastava o dinheiro da venda dos seus irmãos com “cachaça”. Em síntese, no estudo da criminologia vemos que o receptador é mais inteligente quando consegue fazer melhor uso da mercadoria roubada do que o "ladrãozinho de correntinhas".
HERÓIS NEGROS
Grandes personagens da história do Brasil, na minha concepção, foram aqueles que contribuiram para o desenvolvimento do país e por manter a ordem e a moral entre os brasileiros. Óbvio que todos os heróis eram humanos e possuiam idéias erradas, tomaram atitudes prejudiciais, tiveram fracassos e problemas familiares. Nenhum ser humano resiste a uma devassa em sua vida íntima sem que venha a tona pecados e imperfeições. Heróis e modelos é algo muito íntimo e cada um tem os seus.
Uns acham Zumbi heroi, geralmente são gente da esquerda, gente do barulho, que gostam de violencia, são preguiçosos, preferem a guerra ao diálogo, preferem invadir as fazendas e plantações dos outros do que colonizar Tocantins, Mato-Grosso, Roraima, se aproveitam das massas famintas e em vez de ensiná-los a enfiar a enxada no chão para plantar, incita-os a levantar as enxadas, foices e martelos para cima com fazem os movimentos de esquerda, MST, PT e comunistas, em uma postura de agressividade e guerra.
Eu tenho heróis negros, internacionalmente tenho Martin Luther King e Nelson Mandela, perto de casa tenho Joãozinha, negro, aleijado(agora o idiotismo vingente obriga a chamar de deficiente ou com incapacidade motora), velho(idoso), que mora de aluguel em um quartinho, aposentado e que complementa sua renda vendendo picolé na porta da Santa Casa de Santos (Você pode vê-lo em dias de calor). Sempre teve uma vida sofrida, mas honesta, homem de paz e respeitoso.
Meus heróis negros do Brasil foram: André Rebouças, José do Patrocínio e Teodoro Sampaio, este homens combateram a escravidão, galgaram a piramide social e contribuiram com o desenvolvimento nacional. Sabe como? Estudando, trabalhando e não em movimentos armados, “ revolucionários”.
A história da vida dos três prova que a educação é o caminho mais eficiente e rápido para a igualdade. É o que mostra esta terceira edição de Raça Educação, que tem como objetivo contribuir como ferramenta de auxílio ao professor em sala de aula para o ensino da cultura e da história afro-brasileira - tornado obrigatório em 2003 pela lei 10.639. (racabrasil.uol.com.br)
URBANIDADE E RITUAL ACADÊMICO
Tanto os colegas Maria Aparecida e o João Rinque questionaram a minha FORMA de expor as idéias, um reclama da minha falta de urbanidade e o outro da minha falta de protocolo com o ritual acadêmico.
Urbanidade é delicadeza requintada, isso realmente pode ser que não tive, até porque uma das formas que gosto do debate é o uso da retórica com IRONIA que não passa de uma forma de argumentação com humor debochante. Não faltei com respeito, nem fiz ataques pessoais a Maria e nem a qualquer outra pessoa. Quanto ao tal rito acadêmico que não observei, gostaria de saber qual é, onde esta escrito e qual foi o artigo que transgredi.
Ao que me parece as pessoas sempre ficam ofendidas quando alguém expõe idéias contrárias as suas crenças ou ideologias. Acho que os colegas devem ter se ofendido por eu ter uma posição contrária as suas. Democracia e liberdade de expressão é isso, as pessoas exporem suas idéias abertamente e sem censura. Mas ao que parece alguns acham que o conceito de democracia e liberdade de expressão é “fale o que quiser desde que concorde comigo.”. Fórum de discussão é um local onde as pessoas discutem idéias cujas regras básicas entre os seus participantes é que não usem palavrões e nem saiam do tema proposto.
PROFESSOR COMUNISTA
Este termo aparece no cabeçalho do site homemculto.com em uma crítica a educação moderna, pois tanto no Brasil, como na América Latina é crecente a migração de marxistas do campo da economia para o campo da educação. Os marxistas já destruiram a economia do Leste-Europeu, da Rússia e de Cuba, o resto do mundo não caiu nesta doutrina cujo pai era o “Senhor da Preguiça”: Karl Marx, o “papinho” dele de revolução das classes trabalhadoras era mera desculpa para não trabalhar e apoiar idéias criminosas como o saque, a violência, a rebelião, o roubo. Só que depois que roubam uma propriedade é preciso trabalhar na terra, senão tudo volta a estaca zero. E é assim que funciona o MST, organização criminosa que toma as terras de empreendedores e depois de ficarem algum tempo na terra, vende-na e parte para nossos saques em outras partes do nosso Brasil. Esta é a classe baixa dos marxismo.
A classe alta dos marxistas se instalaram na educação brasileira, principalmente nas universidades, ocupando postos de formação de opinião tentando seduzir nossa juventude aos ideáis de Marx, isto é, rebelião, contestação e assim criaram um conjunto de fórmulas e princípios educacionais. com um linguajar próprio, terminologias com conceitos marxistas. Aqui mesmo na Unimes percebemos “a furar os olhos” nos textos de estudos como se acentua a crítica ao capitalismo e outras mensagens subliminares. Graça a esta Nova Pedagogia, a educação brasileira esta em queda vertiginosa, alunos passando de ano automaticamente, sem limites, que só querem saber dos seus direitos e nada de deveres e finalmente não existe marxismo sem violência. As escolas tem se tornado um dos ambientes mais perigosos do mundo, fenômeno global e quem esta na frente da educação hoje em dia: Os religiosos? Os capitalistas? Não! Os marxistas. A violencia escolar dos nossos dias é fruto dos conceitos contestadores dos marxistas. Veremos o reflexo disso nos próximos anos...
Espero ter esclarecido meu posicionamento sobre a ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL.
Saudações a todos
----------------------------------
REFERÊNCIAS:
http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-a-diferenca-entra
http://www.filologia.org.br
http://portalcapoeira.com/Publicacoes-e-Artigos/o-inico-de-palmares-a-escravizacao-do-indio
http://www.vivabrazil.com/abolicao_da_escravatura.htm
http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/97/artigo16405-1.asp
http://www.buala.org/pt/a-ler/historia-identidade-e-afro-descendencia
--------------------------------------
Olá professor e colegas,
Como previ, meus posicionamentos sobre Zumbi ainda que compartilhado por alguns seja odioso para outros, mas procurarei explanar com mais detalhes sobre o que escrevi acima.
ADJETIVO VILÃO PARA ZUMBI
Pressuponho que o professor Wesley tenha se preocupado com a ADJETIVAÇÃO acima que coloquei para expressar a qualidade de Zumbi. Minha fundamentação teórica para empregar esta palavra é que o adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. ( http://www.soportugues.com.br). Quanto ao adjetivo empregado VILÃO:
“A palavra vilão tinha o significado original de habitante de uma vila; devido ao preconceito que as pessoas da época tinham contra os pobres, que moravam nas vilas, a palavra vilão foi desenvolvendo, pouco a pouco, o sentido de grosseirão, malvado. (http://www.filologia.org.br)
Zumbi foi vilão sim, porque deu um golpe de “Estado”, matando seu tio Ganga Zumba à traição para assumir o poder. Este negócio de matar os outros, até mesmo os seus parentes para tomar o poder, pode não ser nada para os “de esquerda”, mas para mim é coisa de vilão e até retifico meu adjetivo para algo mais adequado: BANDIDO.
ESCRAVIDÃO E ESCRAVIZAÇÃO
O professor Wesley orientou nos seguintes termos: “devemos procurar uma analise critica pautada por argumentos embasados em referenciais teóricos.” Seguindo esta orientação informo que usei a terminologia ESCRAVIDÃO indistintamente para se referir as instituições e práticas análogas à escravidão conforme estabelecido pela Convenção das Nações Unidas, em Genebra na Suíça, no ano de 1956.
Convenção Suplementar Sôbre Abolição da Escravatura, do Tráfico de Escravos e das Instituições e Práticas Análogas & agrave; Escravatura (1956), aprovada pelo governo brasileiro conforme DECRETO Nº 58.563 – DE 1º DE JUNHO DE 1966, publicada pelo excelentíssimo presidente da República H. Castello Branco(governo militar), em Brasília, 1º de junho de 1966; 145º da Independência e 78º da República. Desta forma quero ater-me ao conceito acadêmico e legal sobre escravidão E PRÁTICAS ANÁLOGAS À ESCRAVIDÃO. Portanto o que Zumbi praticou foi escravidão. É até engraçado que existe uma gravura de um negro se ajoelhando aos pés de Zumbi e os idólatras de Zumbi dizem: “Vejam como Zumbi era admirado pelos negros?! – Mentira! Era um negro escravo tendo que prestar compulsoriamente deferência ao seu senhor!
André Pêssego, escritor do Portal Capoeira tentando negar a escravidão praticada por Zumbi, disse:
“Só tem sentido alguém escravizar alguém se o excedente de produção do escravo for superior ao que ele consome, como não havia noções de acumulação, entre negros e índios, não podia haver interesse em escravizar uma ou um grupo de pessoas”
Outra mentira dita pelos “Zumbiteros”, como a citada acima. Na verdade a escravidão não exige necessariamente acumulação de riquezas, mas servidão. Muitos senhores de escravos possuiam escravos para os serviços domésticos e não com fins de produção.
Escravidão é em suma a condição de servidão e escravização é o ato de tornar outro escravo. Zumbi escravizava e submetia seus patriotas africanos a escravidão, assim ele era um verdadeiro: “Joaquim”, “Manoel”, “Bonifácio”, “Pedro”, um “sinhorzinho” português.
QUEM ESCRAVIZAVA OS NEGROS NA ÁFRICA?
A colega Maria Aparecida Fernandes Silva questionou uma das minhas fontes de pesquisa para falar de Zumbi onde entre outras coisas afirmamos que os negros foram escravizados por negros na África para serem comercializados com os portugueses que por sua vez alimentava o mercado de mão-de-obra no Brasil colonial. Bom, eu sou contra a escravidão racial, ainda que seja a favor da escravidão na prática de execução penal, pois quem rouba um carro e é preso deveria ser escravizado por tempo fixo para indenizar a vítima. Mas o mundo dito “moderno” optou por este modelo, então agüente...
Quanto ao site homemculto ter dito que os negros eram escravizados por negros, ele apenas estava reproduzindo a história comprovada por muitos documentos de transação comercial de escravos.
“Os negros eram vendidos pelos seus sobas - chefes de tribos africanas - aos portugueses, e trazidos para o Brasil vindos da costa e da contra costa da África.” (www.vivabrazil.com)
Não adianta pintar os portugueses de “demônios” e os negros de coitadinhos. Não haveria escravidão de negros no Brasil se certos negros da África não tivessem escravizados seus irmãos de raça e os vendessem como mercadorias aos portugueses. Naquela época não somente brancos, mas também CHEFES TRIBAIS AFRICANOS se beneficiaram na escravidão de negros.
“O comércio esclavagista causou também o aparecimento de novos estados de carácter mercantilista, como no caso de Angola no início do século XVI, quando se estabeleceu o reino Ngondo, inicialmente tentando não se envolver no comércio de escravos. Quando Nzinga Mbandi Ngola (1581-1663) ascende ao poder, negoceia com os portugueses um pacto de não agressão a troco da venda regular de escravos e a conversão ao Cristianismo, edificando um estado mercantilista que se tornou uma base importante de exportação de escravos no tráfico Atlântico. (www.buala.org/pt)
TEOR ACADÊMICO OU PROVOCAÇÃO RACISTA?
A colega Maria Aparecida Fernandes Silva mais uma vez questionou-me sobre as motivações da minha postagem a qual respondo assim:
Gosto de debate onde as pessoas discutem doutrinas, dogmas, leis, e ideologias, se não gostasse de pensar seria uma “rã” ou um protozoário. Mas meus questionamentos são voltados sempre em busca da verdade real, pessoalmente odeio a hiprocrisia e não tenho sinceramente nenhuma crença ou posicionamento íntimo que me diga que os negros sejam inferiores biologicamente, moralmente, intelectualemente ou espiritualmente em relação a qualquer outra etnia. Não vejo razão porque algumas pessoas me acham racista a não ser pelo fato de discordar dos contos de fada que estes movimentos de CONSCIÊNCIA NEGRA tentam vender para a população sem instrução.
Se os movimentos “afrodescendentes” querem despertar o orgulho de ser negro, ótimo! Mas não criem mentiras e não distorçam a história.
POR QUE OS BRANCOS COMPRAVAM ESCRAVOS?
Pelo Mesmo motivos que os chefes tribais negros da África vendiam os seus irmãos negros. A relação entre os portugueses e os sobas é a mesma que existe entre o ladrão e o receptador. Se não existisse ladrão não haveria receptador e se não existisse receptador não haveria ladrão. Em suma: São farinhas do mesmo saco. Negros e brancos foram igualmente responsáveis pela escravização étnica. A diferença é que os portugueses produziram riquezas com a escravidão e os chefes tribais gastava o dinheiro da venda dos seus irmãos com “cachaça”. Em síntese, no estudo da criminologia vemos que o receptador é mais inteligente quando consegue fazer melhor uso da mercadoria roubada do que o "ladrãozinho de correntinhas".
HERÓIS NEGROS
Grandes personagens da história do Brasil, na minha concepção, foram aqueles que contribuiram para o desenvolvimento do país e por manter a ordem e a moral entre os brasileiros. Óbvio que todos os heróis eram humanos e possuiam idéias erradas, tomaram atitudes prejudiciais, tiveram fracassos e problemas familiares. Nenhum ser humano resiste a uma devassa em sua vida íntima sem que venha a tona pecados e imperfeições. Heróis e modelos é algo muito íntimo e cada um tem os seus.
Uns acham Zumbi heroi, geralmente são gente da esquerda, gente do barulho, que gostam de violencia, são preguiçosos, preferem a guerra ao diálogo, preferem invadir as fazendas e plantações dos outros do que colonizar Tocantins, Mato-Grosso, Roraima, se aproveitam das massas famintas e em vez de ensiná-los a enfiar a enxada no chão para plantar, incita-os a levantar as enxadas, foices e martelos para cima com fazem os movimentos de esquerda, MST, PT e comunistas, em uma postura de agressividade e guerra.
Eu tenho heróis negros, internacionalmente tenho Martin Luther King e Nelson Mandela, perto de casa tenho Joãozinha, negro, aleijado(agora o idiotismo vingente obriga a chamar de deficiente ou com incapacidade motora), velho(idoso), que mora de aluguel em um quartinho, aposentado e que complementa sua renda vendendo picolé na porta da Santa Casa de Santos (Você pode vê-lo em dias de calor). Sempre teve uma vida sofrida, mas honesta, homem de paz e respeitoso.
Meus heróis negros do Brasil foram: André Rebouças, José do Patrocínio e Teodoro Sampaio, este homens combateram a escravidão, galgaram a piramide social e contribuiram com o desenvolvimento nacional. Sabe como? Estudando, trabalhando e não em movimentos armados, “ revolucionários”.
A história da vida dos três prova que a educação é o caminho mais eficiente e rápido para a igualdade. É o que mostra esta terceira edição de Raça Educação, que tem como objetivo contribuir como ferramenta de auxílio ao professor em sala de aula para o ensino da cultura e da história afro-brasileira - tornado obrigatório em 2003 pela lei 10.639. (racabrasil.uol.com.br)
URBANIDADE E RITUAL ACADÊMICO
Tanto os colegas Maria Aparecida e o João Rinque questionaram a minha FORMA de expor as idéias, um reclama da minha falta de urbanidade e o outro da minha falta de protocolo com o ritual acadêmico.
Urbanidade é delicadeza requintada, isso realmente pode ser que não tive, até porque uma das formas que gosto do debate é o uso da retórica com IRONIA que não passa de uma forma de argumentação com humor debochante. Não faltei com respeito, nem fiz ataques pessoais a Maria e nem a qualquer outra pessoa. Quanto ao tal rito acadêmico que não observei, gostaria de saber qual é, onde esta escrito e qual foi o artigo que transgredi.
Ao que me parece as pessoas sempre ficam ofendidas quando alguém expõe idéias contrárias as suas crenças ou ideologias. Acho que os colegas devem ter se ofendido por eu ter uma posição contrária as suas. Democracia e liberdade de expressão é isso, as pessoas exporem suas idéias abertamente e sem censura. Mas ao que parece alguns acham que o conceito de democracia e liberdade de expressão é “fale o que quiser desde que concorde comigo.”. Fórum de discussão é um local onde as pessoas discutem idéias cujas regras básicas entre os seus participantes é que não usem palavrões e nem saiam do tema proposto.
PROFESSOR COMUNISTA
Este termo aparece no cabeçalho do site homemculto.com em uma crítica a educação moderna, pois tanto no Brasil, como na América Latina é crecente a migração de marxistas do campo da economia para o campo da educação. Os marxistas já destruiram a economia do Leste-Europeu, da Rússia e de Cuba, o resto do mundo não caiu nesta doutrina cujo pai era o “Senhor da Preguiça”: Karl Marx, o “papinho” dele de revolução das classes trabalhadoras era mera desculpa para não trabalhar e apoiar idéias criminosas como o saque, a violência, a rebelião, o roubo. Só que depois que roubam uma propriedade é preciso trabalhar na terra, senão tudo volta a estaca zero. E é assim que funciona o MST, organização criminosa que toma as terras de empreendedores e depois de ficarem algum tempo na terra, vende-na e parte para nossos saques em outras partes do nosso Brasil. Esta é a classe baixa dos marxismo.
A classe alta dos marxistas se instalaram na educação brasileira, principalmente nas universidades, ocupando postos de formação de opinião tentando seduzir nossa juventude aos ideáis de Marx, isto é, rebelião, contestação e assim criaram um conjunto de fórmulas e princípios educacionais. com um linguajar próprio, terminologias com conceitos marxistas. Aqui mesmo na Unimes percebemos “a furar os olhos” nos textos de estudos como se acentua a crítica ao capitalismo e outras mensagens subliminares. Graça a esta Nova Pedagogia, a educação brasileira esta em queda vertiginosa, alunos passando de ano automaticamente, sem limites, que só querem saber dos seus direitos e nada de deveres e finalmente não existe marxismo sem violência. As escolas tem se tornado um dos ambientes mais perigosos do mundo, fenômeno global e quem esta na frente da educação hoje em dia: Os religiosos? Os capitalistas? Não! Os marxistas. A violencia escolar dos nossos dias é fruto dos conceitos contestadores dos marxistas. Veremos o reflexo disso nos próximos anos...
Espero ter esclarecido meu posicionamento sobre a ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL.
Saudações a todos
----------------------------------
REFERÊNCIAS:
http://cafehistoria.ning.com/forum/topics/qual-a-diferenca-entra
http://www.filologia.org.br
http://portalcapoeira.com/Publicacoes-e-Artigos/o-inico-de-palmares-a-escravizacao-do-indio
http://www.vivabrazil.com/abolicao_da_escravatura.htm
http://racabrasil.uol.com.br/cultura-gente/97/artigo16405-1.asp
http://www.buala.org/pt/a-ler/historia-identidade-e-afro-descendencia
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
O VILÃO ZUMBI DOS PALMARES
Acho incrível como a humanidade vive em busca de padrões ideais e que muitas vezes um bandido de uma geração pode se tornar um herói para outra geração. De fato havia alguns exageros sobre os heróis nacionais brasileiros, ensinados nas escolas do século passado, mas não podemos descartar a importância de alguns personagens na história do Brasil e que ajudaram a engrandecer a nossa nação entre eles devemos citar Pedro Álvares Cabral, Dom Pedro II, Ruy Barbosa, Jucelino Kubichek, Barão de Mauá entre outros ilustres personagens.
Agora vemos que novo modismo ideológico é a tal da CONSCIÊNCIA NEGRA. Assim resolveram “pegar” o tal do Zumbi, mero homem, e transformá-lo em HERÓI NACIONAL. Desde o ano de 1995, o Brasil adotou o dia da morte de Zumbi, 20 de novembro, como sendo um dia de feriado nacional, o tal DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
Ora sejamos sensatos, se alguém deveria ser considerado herói foi GANGA ZUMBA, que ao receber a proposta de Pedro de Almeida, governador da Capitania de Pernambuco que propôs liberdade aos negros do Quilombo dos Palmares, desde que eles se submetessem ao Governo da Coroa Portuguesa, este aceitou a proposta, sendo ele legítimo líder da comunidade. Todavia, os homens violentos comandados por Zumbi mataram a traição GANGA ZUMBA. Zumbi assumi o comando do Quilombo, gerando com isso conflitos armados que culminaram com a morte de Zumbi na mesma moeda que ele pagou a GANGA ZUMBA, foi traido e morto. Teve sua cabeça arrancada, salgada e exposta publicamente em Recife.
Caetano de Melo e Castro, governador da Capitania de Pernambuco, escreveu no dia 14 de março de 1696 ao Rei:
"Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Zumbi era tão escravocrata como o pior dos portugueses. Negros que se recusassem a obedecer suas ordens eram escravizados, Zumbi também oprimia os negros que se recusassem a fugir das fazendas ou que tentassem fugir do Quilombo dos Palmares. Zumbi era um déspota que vivia as custas da submissão dos seus irmãos.
Li um mentira sobre Zumbi que dizia assim:
“Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a ESCRAVIDÃO lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no BRASIL COLONIAL.”(www.suapesquisa.com)
Mas é interessante o que disse “homemculto.wordpress.com:
“(Não deixe que um professor comunista adote seu filho) Zumbi...Também sequestrava mulheres.. Até o século 19, em Angola e no Congo, de onde veio a maior parte dos africanos que povoaram Palmares, os sobás se valiam de escravos na corte e invadiam povoados vizinhos para capturar gente....Os abolicionistas apareceram um século depois de Zumbi e a 7 mil quilômetros da região onde o Quilombo dos Palmares foi construído.
(http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-
zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/)
Considero uma aberração Zumbi ser posto como herói brasileiro. Álvaro Barbosa escreveu o seguinte sobre ZUMBI no dia 16/11/2009 no Jornal Campo Grande Notícias:
Zumbi dos Palmares, um personagem enigmático
data: 16/11/2009
“Uma série de pesquisas elaboradas nos últimos anos, mostra que a história de Zumbi, e do próprio Quilombo dos Palmares, e que são ensinadas nos livros didáticos, sofreram muitas distorções, e alguns fatos foram acidentalmente ou intencionalmente modificados. Os recentes estudos sobre o Zumbi dos Palmares, idealizados por vários historiadores e pesquisadores, mostram que a sociedade era como qualquer outra, e que havia uma hierarquia a ser seguida, com servos e reis tão poderosos quanto os que viviam na África da época. Também é certo que o próprio Zumbi e outros líderes tinham escravos, os quais eram castigados fisicamente quando não cumpriam direito as ordens que recebia. Além disso, as cartas escritas pelo padre que criara Zumbi quando este era criança, e que revelam os detalhes de sua infância, teriam sido forjadas. O principal historiador e pesquisador a elaborar tal tese, e a reinterpretar o que ocorreu no Quilombo dos Palmares, é o carioca Flávio dos Santos Gomes. Ele escreveu suas novas descobertas no livro “Histórias de Quilombolas”, e ao contrário do que dizem os muitos estudos sobre o assunto, realizados entre as décadas de 1960 e 1970, as investigações feitas por Flávio Gomes, procuraram se aproximar mais do diálogo com a literatura internacional sobre o tema.”
CONCLUSÃO
Eu respeito a opinião de todos porque somos livre para pensar e crer no quem quiser, mas eu sou do tipo que tomo posições sobre as coisas que chegam até mim, não sou eternamente imparcial, quando vejo fortes indícios sobre uma doutrina ou tese eu assumo aquela posição ideológica, nada impede que eu mude de opinião amanhã. Mas hoje Zumbi não representa nada para mim a não ser mais um homem comum que tentou como qualquer um de nós se impor na sociedade em que viveu e se comportou sem nenhum ato heróico que mereça referência histórica. Mas ser politicamente correto é ser NEGRO. Aliás, desde agosto de 2010 eu sou oficialmente negro, já preenchi um formulário para concurso público assumindo minha nova cor... E VIVA ZUMBI!!!
-------------------------------------
Referências:
Wikipédia
Martins, José de Souza. Divisões Perigosas, p. 99
Carneiro, Edison. O Quilombo dos Palmares, Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/zumbi_dos_palmares.htm, acesso: 23/09/2010
http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/, acesso 23/09/2010
http://www.campograndenoticias.com.br/index.php?news=1150, acesso, 23/09/2010
Agora vemos que novo modismo ideológico é a tal da CONSCIÊNCIA NEGRA. Assim resolveram “pegar” o tal do Zumbi, mero homem, e transformá-lo em HERÓI NACIONAL. Desde o ano de 1995, o Brasil adotou o dia da morte de Zumbi, 20 de novembro, como sendo um dia de feriado nacional, o tal DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA.
Ora sejamos sensatos, se alguém deveria ser considerado herói foi GANGA ZUMBA, que ao receber a proposta de Pedro de Almeida, governador da Capitania de Pernambuco que propôs liberdade aos negros do Quilombo dos Palmares, desde que eles se submetessem ao Governo da Coroa Portuguesa, este aceitou a proposta, sendo ele legítimo líder da comunidade. Todavia, os homens violentos comandados por Zumbi mataram a traição GANGA ZUMBA. Zumbi assumi o comando do Quilombo, gerando com isso conflitos armados que culminaram com a morte de Zumbi na mesma moeda que ele pagou a GANGA ZUMBA, foi traido e morto. Teve sua cabeça arrancada, salgada e exposta publicamente em Recife.
Caetano de Melo e Castro, governador da Capitania de Pernambuco, escreveu no dia 14 de março de 1696 ao Rei:
"Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."
Zumbi era tão escravocrata como o pior dos portugueses. Negros que se recusassem a obedecer suas ordens eram escravizados, Zumbi também oprimia os negros que se recusassem a fugir das fazendas ou que tentassem fugir do Quilombo dos Palmares. Zumbi era um déspota que vivia as custas da submissão dos seus irmãos.
Li um mentira sobre Zumbi que dizia assim:
“Zumbi é considerado um dos grandes líderes de nossa história. Símbolo da resistência e luta contra a ESCRAVIDÃO lutou pela liberdade de culto, religião e pratica da cultura africana no BRASIL COLONIAL.”(www.suapesquisa.com)
Mas é interessante o que disse “homemculto.wordpress.com:
“(Não deixe que um professor comunista adote seu filho) Zumbi...Também sequestrava mulheres.. Até o século 19, em Angola e no Congo, de onde veio a maior parte dos africanos que povoaram Palmares, os sobás se valiam de escravos na corte e invadiam povoados vizinhos para capturar gente....Os abolicionistas apareceram um século depois de Zumbi e a 7 mil quilômetros da região onde o Quilombo dos Palmares foi construído.
(http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-
zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/)
Considero uma aberração Zumbi ser posto como herói brasileiro. Álvaro Barbosa escreveu o seguinte sobre ZUMBI no dia 16/11/2009 no Jornal Campo Grande Notícias:
Zumbi dos Palmares, um personagem enigmático
data: 16/11/2009
“Uma série de pesquisas elaboradas nos últimos anos, mostra que a história de Zumbi, e do próprio Quilombo dos Palmares, e que são ensinadas nos livros didáticos, sofreram muitas distorções, e alguns fatos foram acidentalmente ou intencionalmente modificados. Os recentes estudos sobre o Zumbi dos Palmares, idealizados por vários historiadores e pesquisadores, mostram que a sociedade era como qualquer outra, e que havia uma hierarquia a ser seguida, com servos e reis tão poderosos quanto os que viviam na África da época. Também é certo que o próprio Zumbi e outros líderes tinham escravos, os quais eram castigados fisicamente quando não cumpriam direito as ordens que recebia. Além disso, as cartas escritas pelo padre que criara Zumbi quando este era criança, e que revelam os detalhes de sua infância, teriam sido forjadas. O principal historiador e pesquisador a elaborar tal tese, e a reinterpretar o que ocorreu no Quilombo dos Palmares, é o carioca Flávio dos Santos Gomes. Ele escreveu suas novas descobertas no livro “Histórias de Quilombolas”, e ao contrário do que dizem os muitos estudos sobre o assunto, realizados entre as décadas de 1960 e 1970, as investigações feitas por Flávio Gomes, procuraram se aproximar mais do diálogo com a literatura internacional sobre o tema.”
CONCLUSÃO
Eu respeito a opinião de todos porque somos livre para pensar e crer no quem quiser, mas eu sou do tipo que tomo posições sobre as coisas que chegam até mim, não sou eternamente imparcial, quando vejo fortes indícios sobre uma doutrina ou tese eu assumo aquela posição ideológica, nada impede que eu mude de opinião amanhã. Mas hoje Zumbi não representa nada para mim a não ser mais um homem comum que tentou como qualquer um de nós se impor na sociedade em que viveu e se comportou sem nenhum ato heróico que mereça referência histórica. Mas ser politicamente correto é ser NEGRO. Aliás, desde agosto de 2010 eu sou oficialmente negro, já preenchi um formulário para concurso público assumindo minha nova cor... E VIVA ZUMBI!!!
-------------------------------------
Referências:
Wikipédia
Martins, José de Souza. Divisões Perigosas, p. 99
Carneiro, Edison. O Quilombo dos Palmares, Editora Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/zumbi_dos_palmares.htm, acesso: 23/09/2010
http://homemculto.wordpress.com/2010/04/16/a-verdade-sobre-zumbi-dos-palmares-que-tinha-escravos/, acesso 23/09/2010
http://www.campograndenoticias.com.br/index.php?news=1150, acesso, 23/09/2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
ÍNDIOS E TRABALHO ESCRAVO
Os índios brasileiros foram facilmente cativados pelas bijuterias que os europeus trouxeram ao Brasil e como houve relativa facilidade no relacionamento dos índios com os brancos, contudo, quando tentaram utilizar a mão-de-obra escrava indígena, os portugueses perceberam que havia um abismo cultural quase intransponível entre as duas raças.
Os índios sempre foram adeptos da vida livre como os pássaros e não estão dispostos a serem escravos do trabalho e pior ainda, ter que trabalhar para os outros. Mesmo passado quinhentos anos, muitas tribos indígenas abriram mão da vida moderna e continuam reclusos em seus territórios.
Os índios sempre foram adeptos da vida livre como os pássaros e não estão dispostos a serem escravos do trabalho e pior ainda, ter que trabalhar para os outros. Mesmo passado quinhentos anos, muitas tribos indígenas abriram mão da vida moderna e continuam reclusos em seus territórios.
BAIRRO TUCURUVI - SÃO PAULO
Alzina Aparecida Pires de Almeida, minha colega do Curso de Licenciatura em História explicou assim o surgimento do bairro Tucuruvi:
eu moro em um bairro chamado "Tucuruvi" que significa gafanhoto verde, em tupi. Na época de sua fundação predominavam os sítios na área, dos quais os mais conhecidos eram o Lavrinhas, Pedregulho e Tapera Grande. O primeiro núcleo do povoamento foi iniciado em 24 de outubro de 1903 pelo inglês Willian Harding. O britânico havia comprado uma grande área e, nove anos após a transação, fundou a Vila Harding, que se localizava no alto de uma colina, o que proporcionava aos visitantes uma bela visão de São Paulo.Do núcleo inicial, sobrou o palacete de sete mil m², construído por Harding para sua moradia que abriga hoje a sede da Subprefeitura Santana/Tucuruvi. Harding nasceu em 27 de agosto de 1856 em Someser, Inglaterra e chegou ao Brasil com três anos de idade. Aos poucos, suas propriedades foram sendo vendidas para dar lugar ao bairro que surgia.
eu moro em um bairro chamado "Tucuruvi" que significa gafanhoto verde, em tupi. Na época de sua fundação predominavam os sítios na área, dos quais os mais conhecidos eram o Lavrinhas, Pedregulho e Tapera Grande. O primeiro núcleo do povoamento foi iniciado em 24 de outubro de 1903 pelo inglês Willian Harding. O britânico havia comprado uma grande área e, nove anos após a transação, fundou a Vila Harding, que se localizava no alto de uma colina, o que proporcionava aos visitantes uma bela visão de São Paulo.Do núcleo inicial, sobrou o palacete de sete mil m², construído por Harding para sua moradia que abriga hoje a sede da Subprefeitura Santana/Tucuruvi. Harding nasceu em 27 de agosto de 1856 em Someser, Inglaterra e chegou ao Brasil com três anos de idade. Aos poucos, suas propriedades foram sendo vendidas para dar lugar ao bairro que surgia.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
AS ORIGENS DO POVO BRASILEIRO
Farei um breve comentário sobre as origens da nossa cultura. Podemos usar a palavra "fusão" de culturas distintas que foram gradativamente se acomodando na nova constituição do povo brasileiro.
Originalmente aqui viviam os indígenas que em suma viviam na idade da pedra, porém, tinham supridas suas necessidades básicas, afinal não tinham comerciais de TV criando necessidades novas todo dia com novos produtos para serem comprados e consumidos...
Os negros que foram dominados e trazidos como escravos para o Brasil, deportados para uma terra tão longínqua que praticamente tiraram dos negros até a esperança de voltar para seu continente.
Já os brancos chegaram nestas terras movidos por interesses econômicos, políticos, religiosos, científicos e outros mais que possam ser encontrados na natureza humana e os move em direção ao futuro.
Quando estes três povos tiveram que viver na mesma terra, o mais forte, o mais inteligente, o mais numeroso, o mais rico acabou acampando no topo da pirâmide social. Em se tratando de humanidade isso é normal, pois os mais fortes acabam impondo sua vontade aos mais fracos.
No processo de acomodação, os índios foram os mais relutantes, pois possuíam convicções intimas que não suportava ser escravos em sua própria terra, preferiram fugir e morrer do que submeter-se. Das três raças que formaram o nosso Brasil, os índios foram os que mais demoraram a se integrarem. Os negros submeteram-se aos brancos até que se tornaram tão numerosos que os brancos acabaram cedendo o direito dos negros em serem livres, até porque esta era uma tendencia mundial na época.
Nas últimas décadas acredito que a acomodação racial no Brasil avançou tão significativamente que o Estado brasileiro já esta indenizando os negros e índios com promulgação de leis compensatórios que facilita os negros a ingressarem na universidade e em empregos públicos, como também aos índios são garantidos reservas de terras para que possam viver de acordo com o estilo de vida que mais apreciam que é a integração com a natureza e não com os bens de consumo que hipnotiza os brancos ou " civilizados".
Hoje temos novas "tribos" em ascendência no Brasil, mas não são mais caracterizadas pela cor da sua pele, mas pelo conjunto de comportamento e interesses, são as ditas comunidades.
Originalmente aqui viviam os indígenas que em suma viviam na idade da pedra, porém, tinham supridas suas necessidades básicas, afinal não tinham comerciais de TV criando necessidades novas todo dia com novos produtos para serem comprados e consumidos...
Os negros que foram dominados e trazidos como escravos para o Brasil, deportados para uma terra tão longínqua que praticamente tiraram dos negros até a esperança de voltar para seu continente.
Já os brancos chegaram nestas terras movidos por interesses econômicos, políticos, religiosos, científicos e outros mais que possam ser encontrados na natureza humana e os move em direção ao futuro.
Quando estes três povos tiveram que viver na mesma terra, o mais forte, o mais inteligente, o mais numeroso, o mais rico acabou acampando no topo da pirâmide social. Em se tratando de humanidade isso é normal, pois os mais fortes acabam impondo sua vontade aos mais fracos.
No processo de acomodação, os índios foram os mais relutantes, pois possuíam convicções intimas que não suportava ser escravos em sua própria terra, preferiram fugir e morrer do que submeter-se. Das três raças que formaram o nosso Brasil, os índios foram os que mais demoraram a se integrarem. Os negros submeteram-se aos brancos até que se tornaram tão numerosos que os brancos acabaram cedendo o direito dos negros em serem livres, até porque esta era uma tendencia mundial na época.
Nas últimas décadas acredito que a acomodação racial no Brasil avançou tão significativamente que o Estado brasileiro já esta indenizando os negros e índios com promulgação de leis compensatórios que facilita os negros a ingressarem na universidade e em empregos públicos, como também aos índios são garantidos reservas de terras para que possam viver de acordo com o estilo de vida que mais apreciam que é a integração com a natureza e não com os bens de consumo que hipnotiza os brancos ou " civilizados".
Hoje temos novas "tribos" em ascendência no Brasil, mas não são mais caracterizadas pela cor da sua pele, mas pelo conjunto de comportamento e interesses, são as ditas comunidades.
SOCIEDADE AÇUCAREIRA
SOCIEDADE AÇUCAREIRA
O texto a seguir eu copiei do Curso de Licenciatura em História da Unimes na disciplina de História do Brasil e descreve bem e de forma sucinta a sociedade açucareira que predominava no Brasil no século XVII.
Na sociedade açucareira tudo girava em torno do engenho.
As cidades eram pequenos centros (vilarejos) onde moravam
alguns funcionários da coroa portuguesa e alguns
profissionais liberais como comerciantes e artesãos. Nas cidades havia
também a Igreja principal e as casas dos grandes fazendeiros — habitadas
apenas em épocas especiais dos anos.
Em uma propriedade rural açucareira tradicional havia: a
casa grande que era a residência do senhor de engenho, de
sua família e escravos domésticos e que era também a sede
administrativa do engenho; a capela, que era o lugar onde se realizavam
as celebrações religiosas; a senzala, que era a moradia dos escravos; e a
casa do engenho, propriamente dito, onde se produzia o açúcar. Mas na
propriedade também existiam moradias para os empregados de confiança
e para os agregados que serviam ao senhor e prezavam pela manutenção
da fazenda como artesãos, carpinteiros, ferreiros. Assim, todos que trabalhavam
no engenho moravam
O texto a seguir eu copiei do Curso de Licenciatura em História da Unimes na disciplina de História do Brasil e descreve bem e de forma sucinta a sociedade açucareira que predominava no Brasil no século XVII.
Na sociedade açucareira tudo girava em torno do engenho.
As cidades eram pequenos centros (vilarejos) onde moravam
alguns funcionários da coroa portuguesa e alguns
profissionais liberais como comerciantes e artesãos. Nas cidades havia
também a Igreja principal e as casas dos grandes fazendeiros — habitadas
apenas em épocas especiais dos anos.
Em uma propriedade rural açucareira tradicional havia: a
casa grande que era a residência do senhor de engenho, de
sua família e escravos domésticos e que era também a sede
administrativa do engenho; a capela, que era o lugar onde se realizavam
as celebrações religiosas; a senzala, que era a moradia dos escravos; e a
casa do engenho, propriamente dito, onde se produzia o açúcar. Mas na
propriedade também existiam moradias para os empregados de confiança
e para os agregados que serviam ao senhor e prezavam pela manutenção
da fazenda como artesãos, carpinteiros, ferreiros. Assim, todos que trabalhavam
no engenho moravam
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
EFEITO DO CICLO DO OURO EM PORTUGAL
A rapidez com que se deu o povoamento, a pobreza de
alguns , a imprevidência de outros, a concentração de
esforços na atividade extrativa, a dificuldade de acesso
à zona mineira e sua localização em zona despovoada,
trouxeram como conseqüência uma insuficiência inicial
de gêneros alimentícios e inclusive duas crises de
fome (1697/1698 e 1700/1701). Nesses anos esgotaram-
se totalmente os gêneros, e muitos dos pioneiros
necessitaram abandonar suas betas e dispersaram-se
em busca de alimentos; evento que provavelmente
contribuiu para a descoberta de novas áreas auríferas.
A migração descontrolada do elemento livre e o envio
maciço de escravos às minas abateram-se imediatamente
sobre outras atividades econômicas da
Colônia e provocaram até mesmo enfraquecimento
militar de determinadas áreas litorâneas do Brasil.
No próprio Reino fez-se sentir o impacto da imigração
para as minas. Apesar das inúmeras restrições
ao deslocamento para a Colônia – medidas de 1709
e 1711 – ainda em 1720 várias regiões de Portugal
continuavam a sentir os efeitos da febre do ouro,
conforme pode ser atestado pela determinação régia
daquele ano: “Faço saber aos que
esta minha lei virem que não tendo sido bastantes as
providências que até o presente tenho dado (…) para
proibir que deste Reino passe as Capitanias do Estado
do Brasil a muita gente que todos os anos se ausenta
dele principalmente da Província do Minho, que sendo
a mais povoada, se acha hoje em estado que não há a
gente necessária para a cultura das terras, nem para
o serviço dos Povos, cuja falta se faz tão sensível,
que necessita de acudir-lhe com o remédio pronto, e
tão eficaz que se evite a freqüência com que se vai
despovoando o Reino”.
FONTE: LUNA, Francisco Vidal. Estrutura da Posse de Escravos, In: LUNA, Francisco Vidal &
COSTA, Iraci del Nero da. Minas Colonial: Economia e Sociedade, São Paulo, FIPE/PIONEIRA, p. 31-55, 1982 (Estudos Econômicos FIPE-PIONEIRA).
alguns , a imprevidência de outros, a concentração de
esforços na atividade extrativa, a dificuldade de acesso
à zona mineira e sua localização em zona despovoada,
trouxeram como conseqüência uma insuficiência inicial
de gêneros alimentícios e inclusive duas crises de
fome (1697/1698 e 1700/1701). Nesses anos esgotaram-
se totalmente os gêneros, e muitos dos pioneiros
necessitaram abandonar suas betas e dispersaram-se
em busca de alimentos; evento que provavelmente
contribuiu para a descoberta de novas áreas auríferas.
A migração descontrolada do elemento livre e o envio
maciço de escravos às minas abateram-se imediatamente
sobre outras atividades econômicas da
Colônia e provocaram até mesmo enfraquecimento
militar de determinadas áreas litorâneas do Brasil.
No próprio Reino fez-se sentir o impacto da imigração
para as minas. Apesar das inúmeras restrições
ao deslocamento para a Colônia – medidas de 1709
e 1711 – ainda em 1720 várias regiões de Portugal
continuavam a sentir os efeitos da febre do ouro,
conforme pode ser atestado pela determinação régia
daquele ano: “Faço saber aos que
esta minha lei virem que não tendo sido bastantes as
providências que até o presente tenho dado (…) para
proibir que deste Reino passe as Capitanias do Estado
do Brasil a muita gente que todos os anos se ausenta
dele principalmente da Província do Minho, que sendo
a mais povoada, se acha hoje em estado que não há a
gente necessária para a cultura das terras, nem para
o serviço dos Povos, cuja falta se faz tão sensível,
que necessita de acudir-lhe com o remédio pronto, e
tão eficaz que se evite a freqüência com que se vai
despovoando o Reino”.
FONTE: LUNA, Francisco Vidal. Estrutura da Posse de Escravos, In: LUNA, Francisco Vidal &
COSTA, Iraci del Nero da. Minas Colonial: Economia e Sociedade, São Paulo, FIPE/PIONEIRA, p. 31-55, 1982 (Estudos Econômicos FIPE-PIONEIRA).
CICLO DO OURO EM TAUBATÉ, NO BRASIL
Uma data importante foi a emissão da Carta Régia
de 27 de janeiro de 1697, que enviava uma ajuda de
custos de 600.000 R$/ano ao governador Sá para
auxiliar nas buscas. Dar-se-iam aos paulistas beneméritos
“as mesmas honras, e mercês de hábitos, e
foros de fidalgos da Casa”, desde que encontrassem
e explorassem as lavras auríferas. Finalmente em 1º
de março de 1697 o agitado governador do Rio de
Janeiro, Castro Caldas remetia ao rei o resultado das
últimas façanhas dos paulistas que haviam encontrado
nos sertões de Taubaté “de dezoito a vinte ribeiros
de ouro da melhor qualidade.
FONTE: SCHILING, Voltaire. O século do ouro. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/
voltaire/500br/br_ouro2.htm. Acessado em 19/08/2010
de 27 de janeiro de 1697, que enviava uma ajuda de
custos de 600.000 R$/ano ao governador Sá para
auxiliar nas buscas. Dar-se-iam aos paulistas beneméritos
“as mesmas honras, e mercês de hábitos, e
foros de fidalgos da Casa”, desde que encontrassem
e explorassem as lavras auríferas. Finalmente em 1º
de março de 1697 o agitado governador do Rio de
Janeiro, Castro Caldas remetia ao rei o resultado das
últimas façanhas dos paulistas que haviam encontrado
nos sertões de Taubaté “de dezoito a vinte ribeiros
de ouro da melhor qualidade.
FONTE: SCHILING, Voltaire. O século do ouro. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/
voltaire/500br/br_ouro2.htm. Acessado em 19/08/2010
TRIBUTAÇÕES DA COROA PORTUGUESA
A partir de 1760, porém, a mineração entra num processo
de diminuição, bastante rápido, provocando
atraso do pagamento do “quinto”. Neste período, o
Marquês de Pombal, à frente do governo português,
não hesita em decretar a derrama em 1765, que seria
a cobrança oficial e forçada dos quintos em atraso.
A decadência é motivada, em parte, pelo esgotamento
natural das jazidas e pela insuficiência tecnológica
para uma exploração de maior profundidade, mas,
principalmente, pela sobrecarga tributária pesadíssima
que foi imposta pelo mercantilismo português.
Na administração Pombalina, em 1771, na região das
minas, o próprio Estado Português passou a organizar
a mineração de diamantes, criando a Real Extração.
A organização administrativa foi reformulada, aperfeiçoando-
se especialmente os mecanismos da coleta
de impostos. Os tributos eram numerosos e possuíam
muitas vezes um caráter circunstancial: foram cobrados
impostos para o casamento de príncipes, para a
reconstrução de Lisboa, arrasada por um terremoto e
para outros eventos.
Fonte: FERRARI, Gilda Nery. RELAÇÕES DE PODER EM MINAS NO SÉCULO XVIII: Tributação e
fiscalidade. Disponível em: http://direito.newtonpaiva.br/revistadireito/docs/convidados/
BKP/COLABO1406.doc. Acessado em 20/09/2007
---------------------------------------
de diminuição, bastante rápido, provocando
atraso do pagamento do “quinto”. Neste período, o
Marquês de Pombal, à frente do governo português,
não hesita em decretar a derrama em 1765, que seria
a cobrança oficial e forçada dos quintos em atraso.
A decadência é motivada, em parte, pelo esgotamento
natural das jazidas e pela insuficiência tecnológica
para uma exploração de maior profundidade, mas,
principalmente, pela sobrecarga tributária pesadíssima
que foi imposta pelo mercantilismo português.
Na administração Pombalina, em 1771, na região das
minas, o próprio Estado Português passou a organizar
a mineração de diamantes, criando a Real Extração.
A organização administrativa foi reformulada, aperfeiçoando-
se especialmente os mecanismos da coleta
de impostos. Os tributos eram numerosos e possuíam
muitas vezes um caráter circunstancial: foram cobrados
impostos para o casamento de príncipes, para a
reconstrução de Lisboa, arrasada por um terremoto e
para outros eventos.
Fonte: FERRARI, Gilda Nery. RELAÇÕES DE PODER EM MINAS NO SÉCULO XVIII: Tributação e
fiscalidade. Disponível em: http://direito.newtonpaiva.br/revistadireito/docs/convidados/
BKP/COLABO1406.doc. Acessado em 20/09/2007
---------------------------------------
A ORIGEM DOS INDÍGENAS
Os índios que habitavam o Brasil e a América e que aqui viviam antes da chegada dos europeus, eram imigrantes asiáticos que atravessaram o estreito de Bering e se estabeleceram nas Américas há milhares de anos. Não acho possível que tenham chegado aqui pela Polinésia, atravessando os mares.
No vídeo abaixo também discordo quanto ao local que surgiu a humanidade. A Bíblia é muito clara ao afirmar que o Jardim do Édem era nas imediações dos rios Eufrates e Tigre que ficam na região da Ásia onde se encontram os países chamado Irã e Iraque. Os ossos que os arqueólogos descobriram na África são de símios extintos. Os cientistas que não acreditam em Deus e na Bíblia confundem as ossadas destes animais extintos com humanos, criando outro ensino mais repugnantes e menos científico ainda: A TEORIA DA EVOLUÇÃO.
No vídeo abaixo também discordo quanto ao local que surgiu a humanidade. A Bíblia é muito clara ao afirmar que o Jardim do Édem era nas imediações dos rios Eufrates e Tigre que ficam na região da Ásia onde se encontram os países chamado Irã e Iraque. Os ossos que os arqueólogos descobriram na África são de símios extintos. Os cientistas que não acreditam em Deus e na Bíblia confundem as ossadas destes animais extintos com humanos, criando outro ensino mais repugnantes e menos científico ainda: A TEORIA DA EVOLUÇÃO.
Assinar:
Postagens (Atom)