quinta-feira, 28 de outubro de 2010

JEAN DE LÉRY

CANIBALISMO








Jean de Léry foi um francês que nasceu em 1534 e morreu em 1613, ele fez parte de uma expedição nacional da Fraça ao Brasil recém descoberto. Ele tinha uma missão de ajudar a criar a França-Antartica na América, partiu de Genebra na Suiça com destino ao Rio de Janeiro. Léry veio ao Brasil junto com os protestantes calvinista e aqui chegaram em 1557

No Brasil ele trabalhou estudando a vida dos índios e ao retornar a Europa se torna pastor protestante e prefeito e vinte anos depois publica o Livro: l’histoire d’un voyage fait en la terre du Brésil"

Jean de Léry retratou os indígenas brasileiros destacando principalmente para o aspecto do canibalismo. Não acredito que Jean de Léry tenha exagerado, mas sim. focado sua pesquisa sobre os nativos brasileiros por este ângulo. É óbvio que os brasileiros não são antropófagos, mas também não devemos esquecer que os tempos são outros.

Quando os primeiros europeus chegaram na América, aqui encontraram costumes bárbaros, antropofagia e outras insanidades. Os Incas sacrificavam em certas festas religiosas centenas de pessoas por dia, arrancando-lhe o coração e sacrificando a seus deuses diabolizados. Não é nossa missão como historiadores brasileiros repugnar a visão dos estrangeiros sobre os nossos costumes. Mais uma vez, repito, o brasileiro do século XXI nada tem de semelhante em seus costumes com os nativos que aqui viviam na era pré-colombiana.













Treze capítulo do Livro é dedicado a descrever os costumes indígenas dos nativos do Brasil, além de descrever a fauna e a flora. Os capítulos iniciais do livro, os primeiros sete capítulos apresentam o objetivo e a viagem ao Brasil, os dois últimos capítulos são dedicados a narrar o terrível regresso de volta a Europa. Ainda hoje o Livro de Jean de Léry é uma referência no Estudo do Brasil nas escolas francesas.

Na gravura acima vemos índios dançando em volta uma fogueira onde um corpo humano repartido é assado para em seguida servir de alimentos aos índios. Acreditava-se que comendo o corpo do inimigo se conseguiria a energia e a força daquele guerreiro que estava servindo de alimento.

OBRAS CONSULTADAS

www.arara.fr/AAJEUNESSE.html
http://fr.wikipedia.org/wiki/Histoire_d'un_voyage_fait_en_la_terre_du_bresil
http://daliedaqui.blogspot.com/2008/01/jean-de-lry-1534-1613.html
lewebpedagogique.com/.../06/20/jean-de-lery/
http://fr.wikipedia.org/wiki/Jean_de_L%C3%A9ry

ARTISTAS ESTRANGEIROS VISITARAM O BRASIL

Detalhes sobre alguns dos artistas viajantes que passaram pelo Brasil:

(1555) Jean Gardien acompanha Jean de Léry em uma viagem ao Brasil. A viajem resultou na publicação de Histoire d'un voyage fait en la terre du Brésil em 1578.

(1630-1654) Franz Post, Albert Eckhout, Georg Marcgraf e Zacharias Wagener acompanham João Mauricio de Nassau-Siegen durante o período do domínio holandês no nordeste brasileiro.

(1815-1818) A expedição “Rurick”, organizada pelo chanceler do Império Russo, Romanzov, traz o pintor e litógrafo Louis Choris. A passagem pelo país se deu apenas na ilha de Santa Catarina.

(1816) A Missão Artística Francesa, chefiada por Joaquim Lebreton, trouxe em 1816 artistas como os pintores Jean-Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, os escultores Auguste Marie Taunay, Marc e Zéphirin Ferrez e o arquiteto Grandjean de Montigny. Esse grupo organizou, em agosto de 1816, a Escola Real das Ciências, Artes e Ofícios, transformada, em 1826, na Imperial Academia e Escola de Belas-Artes.

(1817) A Missão Científica Austríaca chega ao Brasil como parte da comitiva da princesa Leopoldina, prometida em casamento ao príncipe D. Pedro. Entre eles o zoólogo Johann-Baptiste von Spix e o médico e botânico Carl Friedrich Philipp von Martius, ambos alemães, que editam após suas viagens grandes obras referentes aos seus estudos, entre eles, o livro Flora Brasilienses. Os valiosos desenhos atualmente estão acessíveis na internet graças ao projeto Flora Brasiliensis On-line, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Natura Cosméticos e Fundação Vitae de Apoio à Cultura, Educação e Promoção Social. O austríaco Tomas Ender também fez parte da comitiva. Nos três volumes de Viagens ao Brasil nas Aquarelas de Thomas Ender é possível encontrar 796 imagens - entre paisagens rurais e urbanas, cenas do cotidiano e retratos de pessoas e objetos de uso caseiro - pintadas por ele entre 1817 e 1818.

(1821-1826) A escocesa Maria Dundas Graham Callcot, autora do Diário de uma Viagem ao Brasil publicado em 1823 foi, entre esse ano e 1826 preceptora da jovem princesa D. Maria da Glória, futura rainha de Portugal. Nesse período tornou-se amiga íntima da imperatriz, Arquiduquesa Maria Leopoldina da Áustria, com quem compartilhou seus interesses pelas ciências naturais.

(1824 e 1829) A expedição Langsdorff, que contou com a presença de grandes artistas viajantes como o alemão João Mauricio Rugendas e francês Hercules Florence.

(1882-1884) Johann Georg Grimm vem para o Brasil e torna-se professor na Academia de Belas Artes. Foi um dos artistas que levou os alunos para fora dos ateliês, para terem contato com a natureza, e influenciou os padrões acadêmicos da pintura das paisagens. Outros pintores estiveram no Brasil no século XIX, também com objetivos artísticos, como o suíço Abraham Louis Buvelot, o francês Henrique Nicolau Vinet, que se fixou no Rio de Janeiro, e o francês François-Auguste Biard.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA






Nos últimos anos, a historiografia relativa à escravidão
indígena revelou uma realidade surpreendente.
Contrariando assertivas consagradas, vários estudos
mostraram que as populações nativas do Novo
Mundo português foram, nos séculos iniciais da colonização,
sistematicamente exploradas em fazendas
destinadas à agricultura de exportação.

Nas áreas economicamente periféricas, o escravismo com base
no gentio da terra estendeu raízes profundas, sobrevivendo
até a segunda metade do século XVIII. No
dia-a-dia das plantações, no cotidiano da vida familiar
e até mesmo nos momentos de revolta, os cativos
ameríndios compartilhavam seus anseios e expectativas
tecendo laços de solidariedade no universo das
senzalas.


Em Minas Gerais colonial, a escravidão baseada na
exploração do braço nativo foi implantada pelos bandeirantes.
Já francamente decadente em São Paulo
seiscentista, a instituição sobreviveu até a segunda
década de ocupação da região do ouro para em seguida
praticamente desaparecer das vilas, arrais e lavras
mineiras.

REFERÊNCIA:
VENÂNCIO. Renato Pinto. Os Últimos Carijós: Escravidão Indígena em Minas Gerais:
1711-1725. Revista brasileira de História. vol.17 n.34 São Paulo 1997.

TRIBO INDÍGENA DOS TUPINIQUINS





Referindo-se ao relacionamento entre grupos tupinambá
e tupiniquim do Brasil meridional, Gabriel Soares
de Souza comenta: E ainda que são contrários os tupiniquins
dos tupinambás, não há entre eles na língua
e costumes mais diferença da que têm os moradores
de Lisboa dos da Beira.

REFERÊNCIAS:

MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra – índios e bandeirantes nas origens de São
Paulo. Companhia das Letras, p. 19.

PADRE ANTONIO VIEIRA



A ESCRAVIDÃO



O Padre jesuíta Antonio Vieira, que com tanto afinco
se empenhou na proteção aos índios, não encontrou
razões idênticas para a salvaguarda dos negros. Como
frei Bartolomé de Las Casas, viu na escravização deles
um meio indispensável ao objetivo de desviar os
colonos do assédio aos indígenas.
Pregando aos negros num engenho da Bahia, Vieira
lhes deu a mais alta qualificação humana admissível
a um cristão quando equiparou o sofrimento deles
aos de Jesus Cristo. Logo em seguida, porém, disse-
lhes que a migração forçada da África ao Brasil
decorria de um desígnio da Providência Divina, que,
dessa maneira, os conduzia ao caminho da salvação
de suas almas.
(GORENDER. Jacob. Brasil em preto e branco: o passado escravista que não passou.
São Paulo: Senac, 2000, p.29, 30)

A ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL






A escravidão negra no Brasil foi a base das relações
de trabalho durante os períodos colonial e imperial. O
tráfico que alimentou o desenvolvimento da escravidão
dos africanos, contudo, não lucrou com o comércio
de crianças negras. Entre as poucas crianças que
embarcavam na costa africana, menor era a quantidade
das que sobreviviam à travessia do Atlântico até
o Brasil. Trinta e cinco dias durava uma viagem de
Angola até
Pernambuco, quarenta até a Bahia e cinqüenta até o
Rio de Janeiro. [...]
A condição primordial do ser escravo é de ser propriedade
de alguém. Segundo Gorender (1980, p. 62), a
escravidão assume sua forma completa quando decorrem
dois derivados desta condição primordial: a
perpetuidade e a hereditariedade. Dito de outra forma,
o escravo morre escravo e seus filhos serão também
escravos. Na sua condição de propriedade, o escravo
torna-se coisa, objeto. O Eclesiastes comparou o escravo
a um asno e Aristóteles escreveu que o boi serve
de escravo aos pobres; a Lei Aquiliana, em Roma,
equiparava o crime de morte de um escravo alheio
ao de um quadrúpede, para efeitos de indenização
do proprietário lesado; as ordenações portuguesas
– Manuelinas e Filipinas — sintetizam em um mesmo
texto o direito de enjeitar escravos e bestas por doenças
ou manqueira, quando dolosamente vendidos
(Gorender, 1980, p. 64)
(LIMA, Antonio J. T.. Infância, resiliência e escravidão negra no contexto brasileiro. Disponível
em: http://www.fsba.edu.br/dialogospossiveis/artigos/5/13.pdf. Acessado em
14/09/07)

ESCRAVIDÃO PORTUGUESA NA ÁFRICA







A região do Congo-Angola constituiu-se como a principal
rota fornecedora de escravos para o Rio de Janeiro
durante o século XVIII. No entanto, o historiador
Charles Boxer afirmou que, pelo menos desde a segunda
metade do século XVI, aquela área já se destacava
como principal fornecedora de escravos para
Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. As relações estabelecidas
pelos portugueses com o reino banto do
Congo data de 1482, quando se tentou uma estratégia
de domínio desse território africano, por meio da cristianização.

Frustrada, tal iniciativa logo se converteu
na exploração do comércio de escravos. A legislação
portuguesa baseada no “resgate” de escravos, fonte
de ganhos fiscais efetivos para a Coroa, estimulava
esse tipo de negócio com o reino banto do Congo,
promovendo incursões pelos territórios denominados,
posteriormente, de Angola.
Inicialmente, os escravos eram embarcados pelo porto
de Mpinda (Cabinda), mas a quantidade cada vez
maior de negros abriria caminho para as saídas clandestinas
de outros portos da costa ocidental africana.

Na tentativa de organizar esse comércio, a Coroa
firmou contratos com os traficantes, geralmente por
um período de seis anos, concedendo-lhes o direito
de efetuar o “resgate” nos reinos do Congo, Angola,
Loango e Benguela. O “direito de resgate” concedido
ao infante D. Henrique em 1448 sobre os negros da
Guiné, foi retomado no alvará de 7 de abril de 1753,
no qual D. José I enviara ao Conselho Ultramarino a
legitimação desse tributo por cada escravo vindo daquelas
regiões.
(SANTOS, Nívia P. Cirne. O arquivo nacional e a história luso-brasileira. Disponível em :
http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=
37&sid=6&tpl=printerview. Acessado em 24/09/07.)


MIGRAÇÃO DE ESCRAVOS NO BRASIL



MIGRAÇÃO DE ESCRAVOS NO BRASIL


Neste artigo pretendemos analisar alguns aspectos
do processo de transferências ou migrações forçadas
da população escrava em direção às regiões cafeeiras, intensificadas na segunda metade do século XIX, em decorrência da supressão do tráfico africano.


O estudo realizado debruçou-se sobre a região da Zona
da Mata de Minas Gerais, particularmente sobre o
seu município mais importante: Juiz de Fora, principal
produtor de café e maior concentrador de população
escrava no âmbito provincial durante o período abordado.

O mencionado comércio da mercadoria escrava
apresentava-se com diversas faces, não apenas sob
as formas de compra e venda, troca, venda condicional,
penhor, hipoteca, doação ou aluguel, mas, fundamentalmente,
envolvendo uma intrincada rede de proprietários
e de escravos oriundos das mais variadas
partes do território: do próprio município de Juiz de
Fora, da Zona da Mata, de outras regiões da província
ou mesmo de fora dela.

(MACHADO, Cláudio H. Tráfico interno de escravos na região de Juiz de Fora, na segunda
metade do século XIX. Disponível em: http://www.unb.br/face/eco/bmueller/trafico_interno.
pdf. Acessado em 24/09/07)

QUILOMBO

QUILOMBO


O vocábulo quilombo durante muito tempo foi tido
como forma brasileira de um termo angolano, kilombu
(em quimbundo, o principal Idioma de Angola, quer
dizer, ‘acampamento’, ‘aldeia’, ‘arraial’). No entanto,
os modernos estudos brasileiros sobre o assunto têm
demonstrado que o quilombo angolano desempenhava
um papel totalmente contrário ao do quilombo
brasileiro. [...] o quilombo angolano apresentava-se
como um instrumento de tráfico negreiro na África,
ao contrário do brasileiro que foi sempre um pólo de
resistência à escravidão.


(AZEVEDO, Antonio Carlos do A. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p. 329.)









QUILOMBOS

Mas a perseguição e punições violentas não foram,
de modo algum, suficientes para impedir as fugas,
e os quilombos se multiplicavam por todas as províncias.
Os negros fugidos procuraram, em geral, sítios
de difícil acesso para se esconderem, tais como
matas ou morros, embora não se afastassem demais
das povoações...

(LIMA, Lana Lage da Gama. Rebeldia negra e abolicionismo. Rio de Janeiro, Achiamé,
1981, p. 29.)

sábado, 9 de outubro de 2010

A REVOLUÇÃO DO PORTO














EMANCIPAÇÃO DA COLÔNIA PORTUGUESA NA AMÉRICA


Portugal só tinha uma colônia na América, mas era um verdadeiro continente chamado: BRASIL. No século XIX o Brasil tornou-se um país independente, mas para entendermos como isso aconteceu devemos levar em conta....
















A REVOLUÇÃO DO PORTO

Com a eclosão desta revolução em Portugal, a familia real se viu obrigada a retornar a Portugal e o Brasil com isso se tornaria novamente uma mera colônia. Assim, nasce no Brasil partidos políticos que se dividiam em:

- O Partido Brasileiro, liderou e atuou na luta pela independência do Brasil, composta por fazendeiros, comerciantes brasileiros escravistas e ingleses beneficiários da política econômica liberal da abertura dos portos;

- O Partido Português, formado por altos comerciantes e militares portugueses ligados aos
interesses coloniais e pretendia a volta do Brasil à condição de colônia;

Os Radicais Liberais. Composta por profissionais liberais como Líbero Badaró, funcionários
públicos como Gonçalves Ledo, padres, artesãos e alguns proprietários de terra, eram a favor da abolição da escravatura e a república como forma de governo.

A intensa briga entre estes grupos teve momentos épicos como a tentativa do Partido Português de embargar o príncipe Regente, Dom Pedro à força. No dia 9 de janeiro de 1822, um alto oficial das tropas portuguesas tentou embarcar D. Pedro a força para Portugal, mas foi impedido pelos membros do partido brasileiro. Este dia ficou também conhecido como o FICO.

Portugal foi sacudido em 1820 pela Revolução Constitucionalista do Porto. O rei Dom João se comprometeu a retornar a Portugal, seu filho fica no Brasil, a familia se divide e consequentemente o Brasil, dois anos depois é proclamado independente de Portugal.


A humanidade desenvolve sua história em meios a conflitos e convulsões sociais como a REVOLUÇÃO DO PORTO que atravessou o Atlântico e passou a ter contornos de patriotismo dos filhos dos portugueses que nasceram no Brasil e criaram raízes nesta terra.














REFERÊNCIAS
http://www.algosobre.com.br/historia/processo-de-emancipacao-politica-no-brasil-o.html, ACESSO 09/10/2010

www.klickeducacao.com.br/2006/, acesso em 09/10/20120

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ESCRAVOS NOS CAFEZAIS

Entre as muitas atividades que os negros tiveram que se submeter-se estava o trabalho forçado nos cafezais na zona da mata em Minas Gerais.

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Neste artigo pretendemos analisar alguns aspectos
do processo de transferências ou migrações forçadas
da população escrava em direção às regiões cafeeiras,
intensificadas na segunda metade do século XIX,
em decorrência da supressão do tráfico africano. O
estudo realizado debruçou-se sobre a região da Zona
da Mata de Minas Gerais, particularmente sobre o
seu município mais importante: Juiz de Fora, principal
produtor de café e maior concentrador de população
escrava no âmbito provincial durante o período abordado.


O mencionado comércio da mercadoria escrava
apresentava-se com diversas faces, não apenas sob
as formas de compra e venda, troca, venda condicional,
penhor, hipoteca, doação ou aluguel, mas, fundamentalmente,
envolvendo uma intrincada rede de proprietários
e de escravos oriundos das mais variadas
partes do território: do próprio município de Juiz de
Fora, da Zona da Mata, de outras regiões da província
ou mesmo de fora dela.


FONTE:
MACHADO, Cláudio H. Tráfico interno de escravos na região de Juiz de Fora, na segunda
metade do século XIX. Disponível em: http://www.unb.br/face/eco/bmueller/trafico_interno.
pdf. Acessado em 24/09/07