A expansão da cultura do café, especialmente nos Estados de Minas Gerais e São Paulo veio trazer uma nova vida ao Brasil que tinha neste produto uma nova força na produção gerando trabalho no campo no setor da agricultura e no emprego na cidade com a construção de ferrovias, equipamentos portuários e beneficiamento do café, sobre a economia cafeeira Jorge Nagle diz:
‘’ (...) Aí está outra conseqüência da economia cafeeira,
que se traduz tanto na expansão da produção agrícola
ligada ao consumo interno como no crescimento
das atividades industriais. A economia de mercado
interno que se expande nas décadas de 1910 e 1920
– principalmente na década de 1920 – significa alteração
quantitativa importante, pois com ela se inicia
passagem do centro dinâmico da economia brasileira
– da economia voltada para o mercado externo para a
economia voltada para o mercado interno (... )’’.
(NAGLE, Jorge. 2001. p. 29)
O novo ciclo econômico do Brasil tinha no café sua principal matéria de exportação, e desde o inicio da primeira República até o século XXI o Brasil tem no café um dos principais produtos de exportação, colocando a marca do Brasil nos lares do mundo inteiro que passaram a saborear o café produzido em nossas terras.
‘’ (...) a história da Primeira República compõe-se de
uma série de acontecimentos ligados aos processos
de produção e comercialização do café, o principal
produto, não apenas quanto à economia brasileira,
mas em termos mais amplos, quanto à sociedade
brasileira como um todo. (...) Principalmente depois
da instalação de regime republicano, o café constituía
a principal mercadoria que, no comércio exterior, fornecia
a maior quantidade de divisas.‘’
(NAGLE, Jorge. 2001. p.21 e 23)
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