terça-feira, 27 de novembro de 2012

FORTIFICAÇÕES DA CAPITANIA DE SÃO VICENTE

Moro em Cubatão, mas trabalho em São Vicente. Como professor de História e cidadão, procuro conhecer o passado do ambiente em que vivo. (Por: Valdemir Mota de Menezes, Escriba)








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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE
Fortificações reais e imaginárias (1)
J. Muniz Jr. (*)
Nas documentações históricas, sobre a defesa militar da Capitania e fortificações marítimas da Praça de Santos, constam citações sobre outros fortes, reais e imaginários, tais como o Forte de São João, que teria existido na Ilha do Carvalho - que no parecer do historiador Alberto Sousa (1), seria a atual ilha Barnabé, onde, segundo observa, nunca sequer foi iniciado, e que teria sido ele imaginário.
Embora o historiador Washington Luís descreva (2) que, em todo o tempo em que permaneceu em São Vicente, o fidalgo Martim Afonso de Sousa não fez nenhuma fortificação para a defesa das terras, Benedito Calixto (3) pondera que o donatário, pensando na defesa da sede, da colônia, além de rude torre de defesa, tratou de fortificar e guarnecer "não só a vila de São Vicente", como também a povoação de Itanhaém. E que as circunstâncias obrigaram-no a levantar baluarte de defesa no Porto das Naus, em frente ao porto de Tumiaru, artilhar a "muralha natural" da boca da Barra de S. Vicente, em frente à primitiva vila e Ilha do Sol...".
O historiador J.F. de Almeida Prado (4) também faz referência à fortaleza de Tumiaru, "onde se ergueria a futura Ribeira das Naus".
Cumpre-nos lembrar que a aludida ilha, chamada pelo citado historiador de "Ilha do Sol" não é a ilha de Santo Amaro, que teve tal denominação nos tempos coloniais. No caso, a citação é para a antiga Ilha do Mudo, conhecida atualmente como Ilha Porchat.

Com referência às primitivas fortificações, o historiador Joaquim Duarte Alves Feitosa (5) conta-nos que, no sopé do morro dos Barbosas, em São Vicente, "erguia-se a fortificação pré-afonsina denominada "Torre de Pedra", e que desse ponto até a barra da Bertioga, sucederam-se "as fortificações defendendo aquele vilarejo e o de Santos", cujos habitantes estavam sempre em sobressalto, temendo ataques dos índios ou os atos de pirataria.
Na antiga planta da Ilha de Santo Amaro e de São Vicente, do Frei João José de Santa Tereza (6), destacam-se cinco fortificações: uma em Bertioga, a de Vera Cruz do Itapema, a de Santa Madalena (Barra Grande), uma outra defronte do canal da Barra, provavelmente o da Estacada do Castro e, finalmente uma última à esquerda, na boca da barra de São Vicente, entre a atual Ponte Pênsil e a praia de Paranapoan.
Sobre essa quinta e última fortificação, presume-se que seja a famosa Fortalezinha, erigida desde os tempos coloniais nas imediações da antiga Fazenda de Paranapoan, pois de acordo com o relato de Edison Telles de Azevedo (7): "... Nessa praia existiu, em longínqua era, a Fortalezinha ou Casa de Pedra..."
Tal fortificação ficava no caminho da praia de Paranapoan, bem na ponta ou curva, antes de se chegar na dita prainha, e sobre a mesma o Professor Costa e Silva Sobrinho faz a seguinte dissertação (8):
...o fortim mais tarde conhecido pelo nome de Fortalezinha, a qual se acha mencionada na planta hidrográfica da barra e do porto de Santos, levantada pelo barão de Tefé, em 1876; no mapa da Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo, edição preliminar de 1911; e nos trabalhos de Calixto.
Ela ficava precisamente no sítio denominado mais tarde "Fortalezinha" ou "Casa de Pedra". Numa escritura pública de venda do sítio Paranapuan, passada em 12 de fevereiro de 1891, entre Joaquim Manuel das Neves e outros e Antônio de Lima Machado e outro, pudemos verificar que aquele sítio dividia de um lado "com a prainha", em frente à boca da barra de São Vicente, e "Pasto Grande", e partia da Fortalezinha ou Simirinduba ao cume do morro etc.
Sabe-se que, a 24 de maio de 1766, o Capitão General da Capitania de São Paulo, D. Luiz Antônio de Sousa, ordenou ao Capitão Fernando Leite Guimarães, comandante da Fortaleza da Barra Grande da Vila de Santos, que fosse à Vila de São Vicente com o objetivo de delinear dois fortes, de acordo com a capacidade que houvesse. O primeiro na Ilha e o segundo na Ponta do Bananal, e que cada um deles tivesse "capacidade de sustentar 4 peças" (9).
Outro forte citado em antigos manuscritos é o da Ponta do Camarão, não existindo notícias sobre o ano de sua edificação, havendo inclusive dúvidas sobre o local onde teria sido levantado. A respeito, o Marechal Daniel Pedro Muller, que foi do Real Corpo de Engenheiros, acentua (10) que, nos idos de 1830, sua guarnição em tempo de paz era de apenas três homens, contando em tempo de guerra com 1 oficial, 2 inferiores, 10 artilheiros, 30 artilheiros-serventes e 20 soldados infantes.
Sobre a sua provável localização, que é discutida até os dias atuais, vejamos o parecer do historiador Francisco Martins dos Santos (11):
O Almanaque da Província de São Paulo de 1870 cita também, declarando que a sua construção fora feita apenas em parte, nunca tendo sido concluída. Ficamos assim perfeitamente indecisos, sem podermos identificá-lo com certeza, visto que até mesmo os velhos santistas que consultamos nada puderam adiantar.
Entretanto, como nos mapas antigos da cidade consta como Ponta do Camarão a grande curva do Paquetá, é possível que ali tenha existido esse Forte e não em outro lugar.
No que tange às primitivas fortificações vicentinas, cabe observar que, de acordo com os registros históricos, a Fortalezinha, ou Casa de Pedra, existiu na Ponta do Paranapoan, enquanto a Torre de Pedra foi levantada próximo ao morro dos Barbosas, "por iniciativa de Gonçalo da Costa e do Bacharel Mestre Cosme Fernandes, que protegeu durante alguns anos o povoado de São Vicente, origem da cidade atual, como marco e broquel da nossa primeira civilização", conforme acentua o Prof. Francisco Martins dos Santos (12). Afirma ainda o mesmo historiador que a fortaleza do Bacharel foi a primeira fortificação erguida em terras do atual Estado de São Paulo.
Notas:
(1) "Não conseguimos saber ao certo onde era essa ilha do Carvalho, mas quer-nos parecer que era a própria ilha do Barnabé. A família de Barnabé Vaz de Carvalho, cujo nome de batismo passou à ilha, era entrelaçada com José Antônio Vieira de Carvalho, por laços de casamento. A ilha Barnabé, que lhe coube por herança, e na qual existiam ainda há uns trinta anos os muros esfacelados de um velho casarão colonial (em 1873, era ainda proprietária da ilha Dona Anna Zeferina Vaz de Carvalho), seria, pois, a ilha do Carvalho, onde pretendia erigir o novo Forte de São João, que, aliás, nunca foi encetado" (Os Andradas, Vol. I, pág. 42).


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HISTÓRIAS E LENDAS DE S. VICENTE
Fortificações reais e imaginárias (2)

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Em documentos antigos, constam referências a algumas fortificações que os modernos historiadores têm dificuldade em identificar. Dois casos assim são relacionados por Francisco Martins dos Santos, em sua História de Santos (2ª edição, com a Poliantéia Santista, Ed. Caudex, São Vicente/SP, 1986):
Forte da Paciência
Na relação dos Próprios Nacionais, pág. 74, consta uma Fortaleza da Paciência. Não conseguimos saber qual era este forte, apesar das pesquisas feitas por matas e costões de todo o município.
Muitos historiadores tentaram esclarecer o mistério da existência deste forte, e alguns o consideraram simples engano ou mesmo uma lenda.
Estivemos ocupados com o problema até a época em que preparávamos a primeira edição desta obra (1937).
Pouco tempo depois, entretanto, pela altura de 1940, já sabíamos que Forte era aquele, incluído entre os Próprios Nacionais. Era o mesmo Forte de pedra de São Felipe ou São Luíz, do extremo setentrional da Ilha de Santo Amaro (barra e sítio de Bertioga), conhecido também por Fortaleza de Hans Staden, por ter ocorrido ali o aprisionamento do famoso artilheiro alemão, em 1553. Por chamar-se aquele morro extremo e de boa altura, onde se acha instalada aquela Fortaleza (anteriormente descrita), "Morro da Paciência", o próprio governo, em fins do século passado (N.E.: século XIX), o arrolara com aquele nome. Estava desvendado o mistério.
Forte da Ponta do Camarão
Este forte é citado também em vários documentos. O Marechal Daniel Pedro Müller (engenheiro, político e alta patente militar), em seu conhecido Ensaio Estatístico da Província de S. Paulo, diz que, na época de 1830, este forte possuía, em tempo de paz, uma guarnição de 3 homens, e em tempo de guerra: 1 oficial, 2 inferiores, 10 artilheiros, 30 artilheiros serventes e 20 soldados de infantaria. O Almanach da Província de São Paulo, de 1870, cita-o também, declarando que a sua construção fora feita apenas em parte, nunca tendo sido concluída.
Era o caso do Forte da Paciência que parecia repetir-se, mas desta vez sem solução. Não pudemos identificá-lo com segurança, visto que até Calixto, nosso pai (santista de 1852) e muitos outros velhos santistas, que consultamos, não souberam localizá-lo ou identificá-lo.
Nas plantas do Barão de Tefé e em outras plantas antigas da cidade, Ponta do Camarão é a grande curva do Paquetá, outrora uma ponta mais acentuada ou avançada, e nunca nos constou, nem a ninguém, que ali houvesse existido um Forte (nesse caso fronteiro ao de Vera Cruz do Itapema).
Onde a nossa pesquisa pessoal revelou a existência de uma verdadeira fortaleza em ruínas (restos da antiga muralha, com reentrâncias, com rampa lajeada até o mar e grande pátio interno, etc.), foi na Ponta de Tijucopaba, a última curva ou ponta do porto, antes de chegar ao atual Entreposto de Pesca (para quem sai). Quem sabe seria, aquela Ponta de Tijucopaba, a Ponta do Camarão do Marechal e do Almanach? Então sim, estaria também desfeito o mistério do Forte do Camarão ou da Ponta do Camarão, faltando-nos apenas o histórico da sua fundação ou construção, que um dia haveria de aparecer.
Na mesma obra publicada em 1986, Francisco Martins dos Santos descreve o que teria sido a primeira fortificação, anterior à própria vila oficial de São Vicente:
Procedendo ao esboço histórico das fortificações santistas, pós-afonsinas, desde a primeira, de Bertioga, até a última, do Monduba ou dos Andradas, justo é que relembremos, como em homenagem à efêmera colonização irregular, pré-afonsina, de S. Vicente, o primeiro forte construído (na região do Goiao ou Goiaó ou ainda de S. Vicente), por iniciativa do Bacharel Mestre Cosme Fernandes e seu genro Gonçalo da Costa, que protegeu, durante alguns anos, a povoação de São Vicente, origem da cidade atual, como marco e broquel da nossa primeira civilização.
Pela descrição de Alonso de Santa Cruz, primeiro oficial de Sebastião Caboto, que abrange um período de quatro anos - 1526 a 1530 - o primeiro ano marcando a passagem pelo porto de S. Vicente dos navios daquele notável comandante veneziano (vêneto), a rumo do "rio da prata", e o segundo marcando a volta dos mesmos navios daquela região, vimos que esse forte, Casa da Torre, ou "Casa de Pedra" com uma torre para defesa contra os índios em caso de necessidade, existiu junto ao primitivo povoado, próximo ao atual morro dos Barbosas, numa saliência fronteira a esse morro, do outro lado do "rio do Sapateiro", e devia ser suficiente para os fins a que se destinava, porque não cogitou Martim Afonso de Souza, à sua chegada em 1532, de criar outro forte que lhe fosse superior, ou que denotasse a sua incapacidade; pelo contrário, fez uso dele, como base de sua permanência de pouco mais de um ano, em São Vicente, ali morando e ali assinando a primeira sesmaria concedida a fidalgos que trazia.
Isso se deduz da revelação constante da Carta de Sesmaria por ele passada em favor de Pero de Góis, no mesmo ano de sua chegada, a 10 de outubro de 1532, onde se lê, no Auto de Posse respectivo, lavrado por Pero Capico, escrivão de Armada Colonizadora, a 15 do mesmo mês, na Vila de S. Vicente, a seguinte declaração:
"Saibam quantos este público instrumento de posse virem, em como, no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e trinta e dois anos, aos quinze dias do mês de outubro, e em a Ilha de São Vicente, dentro da Fortaleza, por Pero de Góis, fidalgo da casa de El-Rei nosso Senhor, etc."
declaração esta que confirma a existência do primeiro forte vicentino, que é o mesmo descrito por Alonso de Santa Cruz, em seu famoso Yslário [1]:
"Na ilha ocidental têm os portugueses um povoado chamado São Vicente, de dez ou doze casas, uma feita de pedra com seus telhados e uma torre para defesa contra os índios em tempo de necessidade".
Propositadamente silenciaram tantos historiadores e cronistas, sobre essa passagem do Auto de Posse de 15 de outubro de 1532, para não reconhecerem a anterior existência e fundação de São Vicente, realizada pelo tão discutido "bacharel" que acima citamos, com sua fortaleza, com seu arsenal e seu estaleiro, suas dez ou doze casas européias, afora os ranchos indígenas, em grande número, que Santa Cruz decerto desdenhou citar, e, o que é mais, com seu capitão, governador, regularmente nomeado pelo Rei.
Esse estranho modo de fazer História não conseguiu, entretanto, apagar a verdade dos documentos, e, assim, pôde ela agora surgir livre de nuvens e outros estorvos, apontando o forte do "Bacharel" como um monumento da primeira época vicentina e como primeira fortificação que existiu em terras do atual Estado de São Paulo e talvez do Brasil, a uma distância de mais de quatrocentos e cinqüenta anos [2].
NOTAS:
[1] Os autores em geral, e os próprios encarregados dos registros militares, esqueceram a existência desta primeira fortificação brasileira, acusada desde 1526, mas que vinha de muito atrás; assim como esqueceram, aqueles autores, os sociólogos e economistas, da primeira indústria aparecida no Brasil, que não foi a do açúcar, mas a indústria naval, representada pelos estaleiros da primeira São Vicente, que, também em 1526/1527 (documentadamente) e decerto muito antes, já fabricavam e vendiam bergantins e outras embarcações, para a navegação da costa.
[2] Essa Casa de Pedra e Torre, para defesa contra os índios, ficava na atual Rua Martim Afonso (em S. Vicente), bem em frente à ruazinha Dona Ana Pimentel, e no lugar de um sobrado ocupado pela Foto Astral. Atrás, na caída do terreno que dá para a atual Rua Anchieta, ficava a Torre.
Numa planta (levantamento) realizada em 1878 por Jules Martim, muito bem desenhada, vê-se, em seu último aspecto primitivo, a Casa de Pedra chamada "de Martim Afonso", assinalada como: "Fortificação antiquíssima".
Ali assinou o primeiro Donatário aquela escritura de 15 de outubro de 1532, em favor de Pero de Góis.
Há muitos anos, antes da construção do prédio atual, havia umas pinturas vivas por toda a sua fachada, assinalando que ali fora a "Casa de Martim Afonso". Hoje, quase ninguém sabe disso e pouquíssimos se importam com o fato tradicional e relevante, na "Cellula Mater" da nacionalidade...




FORTIFICAZIONI REALI DI SAN VICENTE/BRESILE


Io vivo in Cubatao, ma lavorare a San Vicente. Come un insegnante di storia e cittadino, cerco di conoscere il passato del contesto in cui vivo. (Di: Valdemir Mota de Menezes, Scribe)



Fortificazioni reale e immaginario (1)

J. Muniz Jr. (*)

Nella documentazione storica relativa alla protezione delle fortificazioni militari e capitaneria marittima di Plaza de Santos, altri contenevano citazioni su forti, reali e immaginari, come il Forte di São João, che sarebbe esistita in Oak Island - che, a parere di Alberto storico Sousa (1), sarebbe l'attuale Barnaba dell'isola, dove, note, mai nemmeno iniziato, e che sarebbe stato immaginario.

Anche se lo storico descrive Washington Luís (2) che in tutto il tempo che rimase a St. Vincent, il signore Martim Afonso de Sousa non ha fatto fortificazioni per la difesa della terra, Benedito Calixto (3) sostiene che il donatario, nel pensare quartier generale della difesa, la colonia, oltre torre di difesa scortese, cercò di fortificare e presidiare "non solo il villaggio di San Vicente", così come la città di Itanagar. E che le circostanze lo ha costretto ad aumentare baluardo di difesa a Porto das Naus, di fronte al porto di Tumiaru, artilhar il "naturale barriera" Bocca Bar S. Vicente, di fronte al villaggio primitivo e Isola del Sole .. ".

Lo storico JF de Almeida Prado (4) si riferisce anche alla forza di Tumiaru ", dove il futuro si alzava Ribeira das Naus".

Dobbiamo ricordare che l'isola suddetta, chiamato dallo storico detto "Isola del Sole" non è l'isola di Santo Amaro, che aveva un nome in epoca coloniale. Nel caso in cui, la citazione è per l'Isola ex Mute, ora conosciuta come Isola Porchat.
Con riferimento alle fortificazioni primitive, storico Joaquim Duarte Alves Feitosa (5) ci dice che, ai piedi della collina Barbosas a São Vicente, "rosa pre-fortificazione Afonsine chiamata" Torre di pietra ", e che questo punto fino al Bertioga bar, seguito "fortificazioni difendere quel villaggio e Santos", i cui abitanti erano sempre un inizio, temendo attacchi da parte di indiani o di atti di pirateria.

In pianta antica sull'isola di Santo Amaro e Sao Vicente, il Frei João José de Santa Teresa (6), si segnalano cinque fortificazioni: una Bertioga nella Vera Cruz di Itapema, Santa Madalena (Barra Grande) un altro canale di fronte al bar, probabilmente il Estacada di Castro e, infine, l'ultima a sinistra la barra alla foce del San Vicente, tra il ponte sospeso corrente e spiaggia Paranapoan.

Su questa fortificazione quinto e ultimo, che si presume essere il famoso Fortalezinha eretto fin dai tempi coloniali vicino Paranapoan Vecchia Fattoria, perché secondo il rapporto di Edison Telles de Azevedo (7): "... In spiaggia esisteva in epoca lontana, Fortalezinha o Stone House ... "

Questo forte era sulla strada per la Paranapoan spiaggia, proprio sulla punta o un angolo, prima di arrivare in corrispondenza di detta piccola spiaggia, e circa il professore stesso Costa e Silva Sobrinho fa la tesi seguente (8):
Il forte ... più tardi conosciuta come Fortalezinha, che si trova in bacini vegetali menzionato il bar e il porto di Santos, sollevata dal barone Tefé nel 1876, la mappa della Commissione geografica e geologica dello Stato di São Paulo , edizione preliminare del 1911, e il lavoro di Calixto.
Fu proprio presso il sito denominato in seguito "Fortalezinha" o "Casa di Pietra". In un atto di vendita del sito Paranapuan, passato il 12 febbraio 1891, tra Manuel Joaquim das Neves e altri Lima e Antonio Machado e altri, abbiamo osservato che una parte di un sito spaccatura "con la piccola spiaggia" di fronte al porto bocca di San Vicente, e "Great Lawn", e ha lasciato la Fortalezinha o Simirinduba la sommità del colle, ecc.


E 'noto che il 24 Maggio 1766, Capitano Generale Capitaneria di São Paulo, D. Luiz Antonio de Sousa, ha ordinato il capitano Fernando Guimarães latte, comandante di Fortaleza da Barra Grande villaggio di Santos, che era il villaggio di San Vicente, con l'obiettivo di delineare due forti, in base alla capacità che aveva. La prima e la seconda sull'isola a Ponta do Bananal, e che ognuno aveva "in grado di ospitare 4 pezzi" (9).

Altri manoscritti antichi forti è citato nel Shrimp punta, senza notizie circa l'anno della sua costruzione, compreso avere dubbi su dove sarebbero state sollevate. Il rispetto, il maresciallo Daniel Peter Muller, che è stato il Corpo reale degli ingegneri, stress (10) che, nel 1830, la sua guarnigione in tempo di pace era solo tre uomini, raccontando in tempo di guerra con 1 ufficiale, 2 inferiore, 10 artiglieri, 30 servi artiglieri e 20 soldati.

Sulla sua posizione probabile, di cui si parla fino ad oggi, vediamo il parere dello storico Francisco Martins dos Santos (11):

L'Almanacco della Provincia di San Paolo dal 1870 cita anche affermando che la loro costruzione era stato fatto solo in parte, non fu mai completato. Eravamo così indeciso perfettamente, senza essere in grado di identificare con certezza, dal momento che anche i vecchi Santos in avanti avrebbe potuto consultare nulla.
Tuttavia, poiché le antiche mappe della città di gambero Ponta indicata come il grande ansa del Paqueta, è possibile che esisteva una forte e non altrove.


Per quanto riguarda le fortificazioni vincenziani primitivi, si deve rilevare che, secondo i documenti storici, il Fortalezinha, o Stone House, esisteva in Ponta do Paranapoan, mentre la torre di pietra è stata sollevata nei pressi della collina di Barbosas, "l'iniziativa di Gonçalo da Costa e Bachelor Master Cosme Fernandes, che ha protetto per alcuni anni la città di San Vicente, l'origine della città attuale, come marzo e scudo della nostra civiltà prima ", come accenti Prof.. Francisco Martins dos Santos (12). Sempre lo stesso storico afferma che la fortezza è stata la laurea prima fortificazione eretta nelle terre di Stato presente di São Paulo.

Note:

(1) "Non possiamo sapere con certezza se questo era Oak Island, ma vuole che noi a guardare come l'isola in sé era di Barnaba. 'S Family Barnaba Vaz de Carvalho, il cui nome di battesimo è venuto a l'isola è stata intrecciata con José Antonio Vieira de Carvalho, da vincoli di matrimonio. Barnaba L'isola, che è sceso per via ereditaria, e in cui c'erano ancora una trentina di anni fa esfacelados le mura di una vecchia casa coloniale (nel 1873, è stato possiede ancora l'isola di Dona Anna Zeferina Vaz Carvalho), sarebbe quindi Oak Island, dove aveva intenzione di erigere il nuovo Fort St. John, che, per inciso, non è mai stato avviato "(Il Andradas, Vol. I, pag. 42).











Video duo









STORIE E LEGGENDE DI S. VICENTE
Fortificazioni reale e immaginario (2)


Nei documenti antichi, conteneva riferimenti ad alcune fortificazioni che gli storici moderni hanno difficoltà di identificazione. Due casi sono legati da Francisco Martins dos Santos, nella sua Storia dei Santi (2 ° edizione, con Poliantéia Santos, Ed chioma, São Vicente / SP, 1986):

Pazienza Forte
Per quanto riguarda il Patrimonio Nazionale, pag. 74, è costituito da una fortezza Solitaire. Noi non possiamo sapere che cosa era questo forte, nonostante le ricerche da boschi e scogliere in tutta la contea.

Molti storici hanno cercato di svelare il mistero dell'esistenza di questo forte, e alcuni ritenuto semplice errore o addirittura una leggenda.

Siamo stati impegnati con il problema fino al momento della preparazione della prima edizione di questo libro (1937).

Poco dopo, però, l'altezza del 1940, sapevamo che era forte, incluso tra Patrimonio Nazionale. E 'stata la stessa pietra forte di San Felipe o Sao Luiz, all'estremità settentrionale dell'isola di Santo Amaro (barra e sito Bertioga), conosciuto anche come Fortezza di Hans Staden, si sono verificati con la reclusione il capocannoniere famosa casa tedesca nel 1553 . Richiamando la collina ed estremo buon momento, in cui è installato che Fortaleza (descritto in precedenza), "Colle della Pazienza", il governo stesso, alla fine del secolo scorso (NE: XIX secolo), il arrolara con quel nome . Ha svelato il mistero.

Forte da Ponta gamberetti

Questo forte è menzionato anche in numerosi documenti. Maresciallo Daniel Peter Müller (tecnico, politico e alto grado militare), noto in provincia di suo Saggio statistico di San Paolo dice che, al momento del 1830, questo forte era, in tempo di pace, una guarnigione di tre uomini, e in tempo di guerra: 1 ufficiale, 2 inferiori, 10 artiglieri, 30 membri dell'equipaggio e 20 fanti artiglieri. L'Almanacco della Provincia di St. Paul, 1870, cita anche lui affermando che la loro costruzione era stato fatto solo in parte, non fu mai completato.

E 'stato il caso della Pazienza Fort sembrava ripetersi, ma questa volta senza soluzione. Non è stato possibile identificarlo con certezza, dal momento che anche Calixto, nostro padre (Santos, 1852) e molti altri vecchi Santos, che hanno consultato, non erano in grado di localizzarlo o identificarlo.

Negli impianti di Baron piante Tefé e altre città antica, gamberetti Ponta è la curva grande Paqueta, una volta a bordo più o avanzato, e mai confermato, o chiunque altro, che vi era stata una forte (in questo caso la parte anteriore della Vera Cruz Itapema).

Se la nostra ricerca personale ha rivelato l'esistenza di una vera e propria fortezza in rovina (resti del vecchio muro, incasso, con rampa di cemento sul mare e grande cortile interno, ecc.) È stato in punta Tijucopaba, l'ultima curva o la punta porto, prima di arrivare alla Pesca magazzino corrente (per i messaggi). Chi avrebbe saputo, che punta Tijucopaba , punta del gambero e il maresciallo Almanach? Quindi sì, sarebbe anche annullare il mistero di  Forte da Ponta o gamberetti, perdendo solo la storia della loro fondazione o costruzione che un giorno apparirà.


Nella stessa opera pubblicata nel 1986, Francisco Martins dos Santos descrive ciò che sarebbe stata la prima fortificazione, prima ufficiale del villaggio stesso di San Vincenzo:

Procedendo allo schizzo storico delle fortificazioni Santos, post-afonsinas dal primo Bertioga fino all'ultimo, o il Andradas Monduba, giusto è che ricordiamo, in omaggio alla colonizzazione irregolare effimero, pre-Afonsine, S. Vicente, la prima fortezza costruita (nella regione di Goiao o Goiaó o St. Vincent), su iniziativa del Maestro Bachelor Cosme Fernandes e suo figlio-Gonçalo da Costa, che ha protetto per alcuni anni, il villaggio di San Vicente, l'origine città attuale, come marzo e scudo della nostra civiltà prima.
Per la descrizione di Alonso de Santa Cruz, il primo ufficiale Sebastiano Caboto, che copre un periodo di quattro anni - dal 1526-1530 - il primo anno che segna il passaggio attraverso il porto di S. Vincent ha osservato che le navi comandante veneziane (Venezia), la direzione del "Fiume d'Argento", e il secondo che segna il ritorno delle stesse navi quella regione, abbiamo visto così forte, Tower House, o "Casa di Pietra", con una torre per difesa contro gli indiani in caso di necessità esisteva tra il villaggio primitivo, nei pressi della collina di Barbosas attuali, una sporgenza che costeggia la collina, sul lato del "fiume calzolaio", e dovrebbe essere sufficiente per gli scopi per i quali esso è destinato perché non riflettere Martim Afonso de Souza, al suo arrivo nel 1532, creando un altro forte da essere superiore, o che denotava la sua incapacità, ma piuttosto fatto uso di esso, come base del suo soggiorno in poco più di un anno, St Vincent, che vi abitano e vi hanno firmato la prima concessione terra data a nobili che portavano.

Questo si evince dalla rivelazione della Lettera di Sesmaria suo passaggio a favore di Pero de Gois, lo stesso anno del suo arrivo, al 10 ottobre 1532, che recita, nella sua Tenuta di Auto, disegnata da Pero Capico, cancelliere Colonizzazione di Armada, il 15 dello stesso mese, nel villaggio di S. Vicente, la seguente dichiarazione:

"Sapere in che modo questo strumento pubblico di proprietà in arrivo come l'anno della nascita di Nostro Signore Gesù Cristo mila 532 anni, il quindicesimo giorno del mese di ottobre, e sull'isola di São Vicente, nella fortezza da Pero de Gois, un nobile della casa del nostro signore il re, ecc. "

dichiarazione che conferma l'esistenza del Vincenziana primo forte, che è lo stesso come descritto da Alonso de Santa Cruz, nel suo famoso Yslário [1]:

"Nell'isola portoghese ovest un villaggio chiamato San Vicente, dieci o dodici case, in pietra con tetti e una torre per la difesa contro gli indiani nel momento del bisogno."

Volutamente tacere molti storici e cronisti, sul passaggio di induzione Sé ottobre 15, 1532, di non riconoscere l'esistenza precedente e il fondamento di San Vincenzo, eseguita come discusso da "Bachelor" che sopra citato, con la sua fortezza, con la sua arsenale e il cortile, i suoi dieci o dodici case d'Europa, a parte le capanne indigene, in gran numero, che Santa Cruz certamente indicare per disdegnavano, e, per di più, con il loro capitano, governatore, regolarmente nominato dal re

Questo strano modo di fare la storia non poteva, tuttavia, cancellare la verità dei documenti e, quindi, poteva giunto privo di nuvole o altri vincoli, indicando la forte "Bachelor" come un monumento della prima stagione e come prima fortificazione Vincenziana terre che esistevano allo stato attuale di São Paulo in Brasile e, forse, ad una distanza di oltre 450 anni [2].

NOTE:

[1] Gli autori in generale e stessi responsabili di documenti militari, dimenticati l'esistenza di questa prima fortificazione brasiliano accusato dal 1526, ma che venivano da molto indietro, e dimenticato, quegli autori, sociologi ed economisti, la prima industria Aparecida in Brasile, che non era lo zucchero, ma il settore dei trasporti marittimi, rappresentata dal cantiere il primo St. Vincent, che, anche nel 1526/1527 (documentato) e certamente molto prima, già prodotto e venduto brigantini e altre navi per la Costa di navigazione.

[2] Questa Casa di Pietra e Torre, per la difesa contro gli indiani, era l'attuale Rua Martim Afonso (a S. Vicente), proprio di fronte al vicolo Dona Ana Pimentel, e invece di una casa occupata da Photo Astral. Dietro, nell'autunno del terreno che dà la corrente Rua Anchieta, era la Torre.

Un impianto (survey) condotta nel 1878 da Jules Martin, molto ben disegnato, si vede, nella loro ultima apparizione primitiva, la Casa di Pietra chiamato "Martim Afonso", contrassegnato come "fortificazione".

Ali ha firmato il concessionario prima scrittura del 15 ottobre 1532, a favore di Pero de Gois.

Molti anni fa, prima della costruzione dell'attuale edificio, ci sono stati dipinti di vivere la tua intera facciata, notando che vi era stata una "Casa di Martim Afonso." Oggi, quasi nessuno lo sa e cura poco del fatto tradizionale e rilevante, in "Mater Cellula" nazionalita '...

FONTE:
http://www.novomilenio.inf.br/sv/svh001.htm

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

REVOLTA DA CHIBATA

REVOLTA DA CHIBATA


Os militares brasileiros tinham como marinheiros no inicio do século XX somente negros, que eram maltratados e qualquer indisciplina era castigada com chibatadas. Mas certo dia os marinheiros se revoltaram e tomando alguns navios de guerra, ameaçaram atacar a própria capital do Brasil, o Rio de Janeiro com disparos de canhão se o governo não parasse de infringir castigos físicos aos marinheiros. O governo fez de conta que aceitou o acordo, e quando retomaram o controle da situação muitos revoltosos foram punidos. (comentário do historiador Valdemir Mota de Menezes, o Escriba)