Informações extraídas da lição 2.1.11 do Curso de Licenciatura em História da Universidade Metropolitana de Santos:
“Na década de 1920, um amplo debate sobre educação e o que caberia às
Universidades em relação ao tipo de formação adotada foi redigida pela
Associação Brasileira de Educação e da Academia Brasileira de Ciências.
O Ministério da Educação e Saúde foi criado na década de 1930 e com
ele uma ampla reforma educacional estabelecia que a oferta do ensino
superior poderia ser em Universidade e Institutos isolados, particulares ou
oficiais, mantidos pelo governo federal ou estadual.
É interessante destacar que as Faculdades de Educação e Letras, nas
Universidades, foram incluídas nesta Reforma, objetivando a formação de
professores para o ensino secundário. Em meados do século XX, o número de Instituições de Ensino Superior aumentou e, por volta de 1960, especificamente a partir de 1964, houve uma preocupação em criar fundamentos de uma política de ciência e tecnologia.
Com a expansão do ensino superior, verificou-se a necessidade de reformá-lo, uma vez que já não mais atendia e se ajustava ao desenvolvimento científico exigido pela sociedade. Em 1968, o governo federal aprovou uma Reforma que estabelecia, dentre outras coisas, a flexibilidade do currículo e dos sistemas de créditos, a organização de um currículo de formação profissional e a abolição da cátedra vitalícia.
No transcorrer dos anos de 1980, várias reivindicações foram feitas em
prol da Universidade Pública, com debates entre vários órgãos da sociedade
civil e do Estado sendo alguns incluídos na Constituição Federal de 1988.
Já nos anos de 1990, houve um aumento considerável de Instituições de
Ensino Superior privada e inúmeras dificuldades afetam diretamente a qualidade dos cursos oferecidos.