sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A VINDA DA FAMILIA REAL PARA O BRASIL

No final do século XVIII e início do século XIX, estourou a Revolução Francesa
e Industrial provocando inúmeras transformações de ordem social
e econômica. Portugal é invadido pelas tropas francesas e a Corte Real
refugia-se no Brasil transplantando a cultura e os costumes do Estado
Português para um país ainda em fase de exploração e descobertas.


Com a vinda da família real para o Brasil, deu-se início a criação de cursos
superiores voltados para a máquina estatal. Com isso, a educação passava
a responder às necessidades do Estado, com a formação de profissionais
liberais por meio de cursos profissionalizantes.



A preocupação com a educação da elite ofuscava o interesse e o investimento
pela educação do povo, nos níveis primário e secundário. Àquele,
reduzido a escolas de ler e escrever e este composto de aulas régias permanecendo
com as mesmas características do período jesuítico.


A orientação em relação ao tipo de educação implantada no país privilegiava
a formação das elites dirigentes. Daí, o ensino superior e o secundário
serem privilegiados, em detrimento do ensino primário que ficou a cargo
dos governos provinciais.


A independência do Brasil se concretiza em 1822, sendo intenção de Portugal
que o Brasil retornasse à situação encontrada em 1808. Porém, é
articulada com base nos interesses da elite brasileira e da Inglaterra. Não
ocorreu nenhum envolvimento popular.


Na verdade, a independência do Brasil significou apenas um rompimento,
político e econômico, com Portugal, mantendo sua situação de colônia
determinada pelo imperialismo europeu.


A República não herdou do Império um sistema educacional articulado,
pois não se era exigido, para efeitos de ingresso no ensino secundário, a
conclusão do ensino primário bem como, no ensino superior, a conclusão
do nível secundário.
(Extraido do Curso de História da Unimes)

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